Final de convenções revelará recorde de parlamentares em eleição
114 congressistas devem concorrer às prefeituras. Novatos, eleitos em 2018, querem impulsionar carreiras politicas
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Gabriela Vinhal e Leonardo Cavalcanti
Os nomes na corrida pelas prefeituras estarão definidos até 16 de setembro, quando termina o prazo de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Hoje, pelo menos 114 parlamentares dizem querer disputar as eleições municipais -112 deputados e dois senadores. Em um Congresso com a maior renovação da história, o número de candidatos a cargos municipais é o mais alto desde 2000.
Arte: Luan Borges/SBT News
Entre os deputados, 109 concorrem a prefeito e três ao cargo de vice-prefeito. Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Jean Paul Prates (PT-RN), até agora, são os únicos senadores a demonstrarem interesse ao pleito. Eles devem tentar se eleger às prefeituras de Manaus e de Natal, respectivamente. O levantamento é do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) atualizado a pedido do SBT News.
O maior interesse dos parlamentares, sobretudo os novatos, às prefeituras se dá para fortalecerem mandatos e construir espaço no cenário político, explica o analista político Creomar de Souza, fundador da Consultoria Dharma.
"A tentativa de migração para o Executivo os colocam em outra categoria. Lançam a pré-candidatura para marcarem posição e ver a capacidade de força nas bases eleitorais. Nem todos serão oficialmente candidatos, alguns só querem ter o nome em evidência para tentarem a reeleição em 2022", completa.
Segundo André Santos, analista político do Diap, há ainda uma "tarefa partidária" por detrás das pré-candidaturas e dos nomes que farão parte da disputa. "Nem todos têm as características necessárias para se tornarem gestores, ou alto número de votos, mas ser pré-candidato também cumpre a tarefa partidária de fortalecer a legenda", justifica.
Petistas lideram
De acordo com o levantamento, o partido que registra, até o momento, o maior número de pré-candidaturas é o PT, com 12 parlamentares. Seguido do PSL, ex-legenda do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com 11, assim como o PSB. O PSD registrou nove nomes que devem concorrer às urnas. O PDT, o PSDB e o MDB têm seis parlamentares cada e o PSOL conta com cinco.
Arte: Luan Borges/SBT News
Por estado, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná lideram em nomes: 12, 10 e nove, respectivamente. Segundo Santos, as capitais e os municípios maiores são as principais opções das pré-candidaturas dos parlamentares em exercício, com a estratégia de angariar o maior número de eleitores.
Arte: Luan Borges/SBT News
Como exemplo, o analista político citou a situação da sigla petista, que busca conquistar espaço no cenário político brasileiro após a derrota de Fernando Haddad na eleição presidencial contra Bolsonaro. O desgaste político impulsionou o partido na tentativa de se reconstruir enquanto unidade.
Novatos
Ambos de primeiro mandato, João Campos (PSB-PE) e Fernando Melchionna (Psol-RS) concorrerão como prefeitos no Recife e em Porto Alegre, respectivamente. O filho de Eduardo Campos diz que vai disputar as eleições para ganhar, sem pensar em uma eventual reeleição: O nome dele à prefeitura se tornará oficial no próximo dia 15, data da convenção da sigla.
Já Melchionna ressalta a importância da esquerda ter um maior número de candidatos espalhados pelo Brasil. Dessa maneira, fortaleceria um projeto político e também a legenda. "Votaram em mim com unanimidade. Eu também tenho um compromisso com o partido. Mas também não entramos nas eleições só para apresentar um projeto, queremos disputar."
Adiamento do pleito
Devido à pandemia do novo coronavírus, as datas das eleições foram adiadas para 15 de novembro (primeiro turno) e 29 do mesmo mês (segundo turno, se houver), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Portanto, o número dos congressistas pré-candidatos ainda pode mudar.
O prazo para registro das candidaturas até 26 de setembro. Já no dia seguinte, iniciam-se as campanhas eleitorais -49 dias antes do primeiro turno.
Os nomes na corrida pelas prefeituras estarão definidos até 16 de setembro, quando termina o prazo de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Hoje, pelo menos 114 parlamentares dizem querer disputar as eleições municipais -112 deputados e dois senadores. Em um Congresso com a maior renovação da história, o número de candidatos a cargos municipais é o mais alto desde 2000.
Arte: Luan Borges/SBT News
Entre os deputados, 109 concorrem a prefeito e três ao cargo de vice-prefeito. Os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Jean Paul Prates (PT-RN), até agora, são os únicos senadores a demonstrarem interesse ao pleito. Eles devem tentar se eleger às prefeituras de Manaus e de Natal, respectivamente. O levantamento é do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) atualizado a pedido do SBT News.
O maior interesse dos parlamentares, sobretudo os novatos, às prefeituras se dá para fortalecerem mandatos e construir espaço no cenário político, explica o analista político Creomar de Souza, fundador da Consultoria Dharma.
"A tentativa de migração para o Executivo os colocam em outra categoria. Lançam a pré-candidatura para marcarem posição e ver a capacidade de força nas bases eleitorais. Nem todos serão oficialmente candidatos, alguns só querem ter o nome em evidência para tentarem a reeleição em 2022", completa.
Segundo André Santos, analista político do Diap, há ainda uma "tarefa partidária" por detrás das pré-candidaturas e dos nomes que farão parte da disputa. "Nem todos têm as características necessárias para se tornarem gestores, ou alto número de votos, mas ser pré-candidato também cumpre a tarefa partidária de fortalecer a legenda", justifica.
Petistas lideram
De acordo com o levantamento, o partido que registra, até o momento, o maior número de pré-candidaturas é o PT, com 12 parlamentares. Seguido do PSL, ex-legenda do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com 11, assim como o PSB. O PSD registrou nove nomes que devem concorrer às urnas. O PDT, o PSDB e o MDB têm seis parlamentares cada e o PSOL conta com cinco.
Arte: Luan Borges/SBT News
Por estado, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná lideram em nomes: 12, 10 e nove, respectivamente. Segundo Santos, as capitais e os municípios maiores são as principais opções das pré-candidaturas dos parlamentares em exercício, com a estratégia de angariar o maior número de eleitores.
Arte: Luan Borges/SBT News
Como exemplo, o analista político citou a situação da sigla petista, que busca conquistar espaço no cenário político brasileiro após a derrota de Fernando Haddad na eleição presidencial contra Bolsonaro. O desgaste político impulsionou o partido na tentativa de se reconstruir enquanto unidade.
Novatos
Ambos de primeiro mandato, João Campos (PSB-PE) e Fernando Melchionna (Psol-RS) concorrerão como prefeitos no Recife e em Porto Alegre, respectivamente. O filho de Eduardo Campos diz que vai disputar as eleições para ganhar, sem pensar em uma eventual reeleição: O nome dele à prefeitura se tornará oficial no próximo dia 15, data da convenção da sigla.
Já Melchionna ressalta a importância da esquerda ter um maior número de candidatos espalhados pelo Brasil. Dessa maneira, fortaleceria um projeto político e também a legenda. "Votaram em mim com unanimidade. Eu também tenho um compromisso com o partido. Mas também não entramos nas eleições só para apresentar um projeto, queremos disputar."
Adiamento do pleito
Devido à pandemia do novo coronavírus, as datas das eleições foram adiadas para 15 de novembro (primeiro turno) e 29 do mesmo mês (segundo turno, se houver), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Portanto, o número dos congressistas pré-candidatos ainda pode mudar.
O prazo para registro das candidaturas até 26 de setembro. Já no dia seguinte, iniciam-se as campanhas eleitorais -49 dias antes do primeiro turno.
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