Veneno de Naja que picou estudante pode ter sido usado na produção de drogas

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha com outra linha de investigação no caso do estudante de medicina veterinária, Pedro Henrique Santos Krambeck, de 22 anos, picado por uma cobra Naja no dia 7 de julho. Segundo os investigadores, o veneno do animal pode ter sido extraído para a produção de drogas sintéticas e substâncias alucinógenas. 

Na manhã desta quarta-feira (22), a PCDF prendeu um amigo de Pedro Henrique. Gabriel Ribeiro é suspeito de tentar atrapalhar a apuração da polícia, que antes estava concentrada apenas no tráfico internacional de animais exóticos. Entretanto, a suspeita, agora, é que a toxina da serpente que picou o rapaz tenha sido usada na manipulação de entorpecentes. 

A prisão faz parte da Operação Snake. A dupla de amigos pode integrar um esquema criminoso. Para a polícia, Gabriel tentou obstruir provas dos crimes desde o início das investigações. Os agentes ainda não descobriram porque Pedro, que não prestou depoimento, tinha 16 cobras venenosas em casa.