Igreja vira bar como forma de protesto na Argentina
Comunidade religiosa se transformou em pub temporário para poder funcionar: pastor fala em discriminação por parte das autoridades
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Vestido de garçom, o pastor Daniel Cattaneo dá início a mais um culto da Comunidad Redentor, na província de Santa Fé, enquanto os fiéis se acomodam confortavelmente em mesas que lembram um legítimo bar das noites argentinas. Tem sido assim desde quando a flexibilização começou a vigorar no país. Como a reabertura gradual ainda não permite que igrejas recebam público, a saída foi transformar o ambiente em um pub.
"Parece que esta é a única maneira de servirmos à Palavra de Deus", explica o reverendo em um vídeo que circula na internet.
É que alguns locais, como cafés e restaurantes, já receberam o aval para voltar a funcionar. A saída inusitada, claro, é momentânea, mas tem funcionado nesse momento de quarentena. Na nova configuração das reuniões, há mesas espalhadas para manter o distanciamento necessário e Bíblias são entregues aos visitantes em bandejas enquanto alguns membros rodam o salão.
"Além da vitela à milanesa rumo à mesa quatro, aqui vai a palavra de Deus, da casa do Senhor, para todas as nações", brada Cattaneo.
Enquanto aguarda pela permissão para voltar à normalidade, o líder religioso se vê preterido. Em entrevista à imprensa local, ele se disse discriminado pelas autoridades.
"Queremos exercer nosso direito de praticar nossa fé. Bares podem abrir, lojas podem abrir. Por que eles estão nos discriminando?", deixou no ar.
Até o momento, a Argentina registra mais de 30 mil contaminados e 815 mortes em decorrência do novo coronavírus.
"Parece que esta é a única maneira de servirmos à Palavra de Deus", explica o reverendo em um vídeo que circula na internet.
É que alguns locais, como cafés e restaurantes, já receberam o aval para voltar a funcionar. A saída inusitada, claro, é momentânea, mas tem funcionado nesse momento de quarentena. Na nova configuração das reuniões, há mesas espalhadas para manter o distanciamento necessário e Bíblias são entregues aos visitantes em bandejas enquanto alguns membros rodam o salão.
"Além da vitela à milanesa rumo à mesa quatro, aqui vai a palavra de Deus, da casa do Senhor, para todas as nações", brada Cattaneo.
Enquanto aguarda pela permissão para voltar à normalidade, o líder religioso se vê preterido. Em entrevista à imprensa local, ele se disse discriminado pelas autoridades.
"Queremos exercer nosso direito de praticar nossa fé. Bares podem abrir, lojas podem abrir. Por que eles estão nos discriminando?", deixou no ar.
Até o momento, a Argentina registra mais de 30 mil contaminados e 815 mortes em decorrência do novo coronavírus.
Daniel Cattaneo vai ao púlpito com badeja na mão, vestido de garçom - Crédito: Reprodução
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