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Assaltos a entregadores e motoboys disparam nesta quarentena

Sindicato da categoria afirma que um dos motivos é o aumento de aplicativos de entrega de comida

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Assaltos a entregadores e motoboys disparam nesta quarentena
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O número de assaltos a motoboys aumentou 30% nesta quarentena em relação ao ano passado. Com mais pedidos de delivery, mais entregadores estão nas ruas. O problema é que quando são assaltados, eles têm que arcar sozinhos com o prejuízo

Diego Rocha faz entregas de comida para um aplicativo. Ele conta que após deixar uma pizza para o cliente, dois ladrões o cercaram e levaram seu celular. Depois disso, para continuar trabalhando, o entregador precisou comprar outro usado, mais barato, já que ainda devia quatro parcelas do aparelho roubado.  

 Até fevereiro, antes de começar a pandemia, haviam 280 mil motoboys nas ruas de São Paulo. Hoje, já são quase 600 mil. Para o sindicato da categoria, o aumento é por conta da alta demanda de aplicativos de entregas, principalmente do setor de alimentação. 

A maioria dos trabalhadores não são registrados em carteira, o que dificulta a proteção dos celulares e motos, que, pela convenção trabalhista, não são de responsabilidade das empresas. 
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