Crime
Morre noiva de angolano preso injustamente no Rio Grande do Sul
O casal voltava de uma viagem no litoral, quando foi baleado por engano durante uma abordagem da Polícia Militar
SBT News
• Atualizado em
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Um vídeo gravado na cama do hospital pedindo o noivo em casamento foi a última mensagem de Dorildes Laurindo, que morreu nesta terça-feira (3), após ser baleada durante uma abordagem policial em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O angolano Gilberto Almeida, namorado da vítima, também ficou ferido e acabou sendo preso injustamente.
O casal, que voltava de uma viagem no litoral, solicitou uma corrida através de um aplicativo de transporte. O que ambos não sabiam era que o motorista do veículo era um foragido da Justiça. De acordo com informações do comandante do batalhão, durante a abordagem policial, os agentes efetuaram 35 disparos.
A equipe do SBT teve acesso exclusivo à investigação conduzida pela Polícia Civil. No primeiro depoimento, os policiais relataram que os três ocupantes desembarcaram do veículo, sendo que dois deles passaram a atirar contra os agentes. Em seguida, acrescentaram que a arma utilizada pelo motorista, identificado como Luís Carlos, foi descartada durante a fuga, mas que um revólver da marca Rossi foi encontrado com o angolano.
Após três dias, os agentes mudaram a versão do depoimento, afirmando que não viram Gilberto atirar. No entanto, Almeida ficou detido durante 12 dias, até que a investigação concluiu a inocência do casal.
Ainda de acordo com o inquérito, a ação dos PMs foi excessiva e imprudente. A investigação da atuação dos policiais é conduzida pela Brigada Militar e os envolvidos no caso foram afastados de suas funções.
O casal, que voltava de uma viagem no litoral, solicitou uma corrida através de um aplicativo de transporte. O que ambos não sabiam era que o motorista do veículo era um foragido da Justiça. De acordo com informações do comandante do batalhão, durante a abordagem policial, os agentes efetuaram 35 disparos.
A equipe do SBT teve acesso exclusivo à investigação conduzida pela Polícia Civil. No primeiro depoimento, os policiais relataram que os três ocupantes desembarcaram do veículo, sendo que dois deles passaram a atirar contra os agentes. Em seguida, acrescentaram que a arma utilizada pelo motorista, identificado como Luís Carlos, foi descartada durante a fuga, mas que um revólver da marca Rossi foi encontrado com o angolano.
Após três dias, os agentes mudaram a versão do depoimento, afirmando que não viram Gilberto atirar. No entanto, Almeida ficou detido durante 12 dias, até que a investigação concluiu a inocência do casal.
Ainda de acordo com o inquérito, a ação dos PMs foi excessiva e imprudente. A investigação da atuação dos policiais é conduzida pela Brigada Militar e os envolvidos no caso foram afastados de suas funções.
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