Jornalismo
Lava Jato: Operação prende 5 suspeitos de fraudes na área da saúde do Rio
A quadrilha mantinha contratos com o Governo do estado há mais de 10 anos. A investigação apura ainda o superfaturamento na montagem de unidades para atendimento aos casos da Covid-19
SBT News
• Atualizado em
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A Polícia Federal do Rio de Janeiro prendeu, nesta quinta-feira (14), cinco suspeitos de fraudes em contratos na área da saúde. A ação conjunta da PF, da Receita Federal e dos Ministérios Públicos Federal e Estadual do Rio foi mais um desdobramento da Operação Lava Jato.
Dentre os presos estão o empresário Mário Peixoto, que tinha contratos firmados com o Governo do estado, e o ex-deputado estadual Paulo Melo, que foi presidente da Assembleia Legislativa do Rio. O ex-parlamentar já havia sido preso na Operação Cadeia Velha e, há dois meses, cumpria prisão domiciliar.
De acordo com as investigações, a organização criminosa atuava, há mais de dez anos, como uma das principais fornecedoras de mão de obra terceirizada atual para o governo do Rio, e teve contratos firmados durante as gestões de Sergio Cabral, Luiz Fernando Pezão e, também com a administração atual, de Wilson Witzel. A quadrilha é acusada de pagar vantagens a parlamentares e conselheiros do Tribunal de Contas do estado.
A operação também descobriu que o grupo manteve práticas criminosas durante o agravamento da crise do novo coronavírus, e que vinha se favorecendo da situação de calamidade pública no estado para obter vantagens em contratos emergenciais e sem licitação.
Os investigadores apuram ainda o superfaturamento na montagem de unidades de saúde para o atendimento aos pacientes infectados com a Covid-19.
Os acusados estão presos preventivamente e irão responder por crimes como lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção, peculato e evasão de divisas.
Dentre os presos estão o empresário Mário Peixoto, que tinha contratos firmados com o Governo do estado, e o ex-deputado estadual Paulo Melo, que foi presidente da Assembleia Legislativa do Rio. O ex-parlamentar já havia sido preso na Operação Cadeia Velha e, há dois meses, cumpria prisão domiciliar.
De acordo com as investigações, a organização criminosa atuava, há mais de dez anos, como uma das principais fornecedoras de mão de obra terceirizada atual para o governo do Rio, e teve contratos firmados durante as gestões de Sergio Cabral, Luiz Fernando Pezão e, também com a administração atual, de Wilson Witzel. A quadrilha é acusada de pagar vantagens a parlamentares e conselheiros do Tribunal de Contas do estado.
A operação também descobriu que o grupo manteve práticas criminosas durante o agravamento da crise do novo coronavírus, e que vinha se favorecendo da situação de calamidade pública no estado para obter vantagens em contratos emergenciais e sem licitação.
Os investigadores apuram ainda o superfaturamento na montagem de unidades de saúde para o atendimento aos pacientes infectados com a Covid-19.
Os acusados estão presos preventivamente e irão responder por crimes como lavagem de dinheiro, organização criminosa, corrupção, peculato e evasão de divisas.
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