Covid-19: Mandetta diz que a vida só voltará ao normal quando surgir vacina
O ex-ministro participou de uma transmissão ao vivo feita pelo Movimento Brasil Livre e afirmou que a única maneira de enfrentar o coronavírus é com o surgimento da vacina
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O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participou neste domingo (26) de um congresso virtual organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Mandetta afirmou que a vida das pessoas só voltará ao normal quando surgir a vacina contra o coronavírus.
"Antes de ter vacina, acho pouco provável que as pessoas vão querer ambientes muito lotados. Só vamos ter o antigo normal quando tiver a vacina, que é a única maneira de enfrentar o vírus, ou se tem um número de muitas pessoas que pegaram a doença, que têm imunidade à doença. Ainda está sendo discutido isso, um contágio acima de 60%, 70%, para ter um efeito rebanho", disse o ex-ministro durante a transmissão ao vivo do MBL.
Segundo Mandetta, a população deve ser bem informada sobre os riscos do vírus e é preciso evitar a contaminação de forma desenfreada. "Dar às pessoas informações claras do risco que elas correm e evitar que isso aconteça de maneira descontrolada em uma sociedade", completou
Ele não comentou sobre a administração do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, frente à pandemia e voltou a defender o isolamento social. Para ele, essa medida é importante para que os profissionais da saúde tenham as condições mínimas para ajudar as pessoas.
"Eu acredito que a humanidade vencerá essa pandemia. Mas somente se a maioria da população estiver vacinada. Até lá, a vida não será a mesma. Mesmo que os governos permitam que os negócios sejam reabertos, os seres humanos têm uma aversão natural à ideia de se colocarem em risco. Aeroportos não terão grandes filas, arenas esportivas ficarão vazias e a economia mundial ficará abatida, porque a demanda seguirá baixa e as pessoas consumirão de forma mais conservadora", escreveu Gates.
Ainda de acordo com o empresário, a experiência será ainda pior em países mais pobres, onde o trabalho home office não é uma possibilidade para a maioria e o distanciamento social não funciona tão bem.
"Antes de ter vacina, acho pouco provável que as pessoas vão querer ambientes muito lotados. Só vamos ter o antigo normal quando tiver a vacina, que é a única maneira de enfrentar o vírus, ou se tem um número de muitas pessoas que pegaram a doença, que têm imunidade à doença. Ainda está sendo discutido isso, um contágio acima de 60%, 70%, para ter um efeito rebanho", disse o ex-ministro durante a transmissão ao vivo do MBL.
Segundo Mandetta, a população deve ser bem informada sobre os riscos do vírus e é preciso evitar a contaminação de forma desenfreada. "Dar às pessoas informações claras do risco que elas correm e evitar que isso aconteça de maneira descontrolada em uma sociedade", completou
Ele não comentou sobre a administração do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, frente à pandemia e voltou a defender o isolamento social. Para ele, essa medida é importante para que os profissionais da saúde tenham as condições mínimas para ajudar as pessoas.
Mesma linha
O fundador da Microsoft, Bill Gates, deu uma declaração parecida com a do ex-ministro da Saúde. Em artigo para o The Economist, o empresário disse que só acredita em uma volta à vida normal com uma vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus."Eu acredito que a humanidade vencerá essa pandemia. Mas somente se a maioria da população estiver vacinada. Até lá, a vida não será a mesma. Mesmo que os governos permitam que os negócios sejam reabertos, os seres humanos têm uma aversão natural à ideia de se colocarem em risco. Aeroportos não terão grandes filas, arenas esportivas ficarão vazias e a economia mundial ficará abatida, porque a demanda seguirá baixa e as pessoas consumirão de forma mais conservadora", escreveu Gates.
Ainda de acordo com o empresário, a experiência será ainda pior em países mais pobres, onde o trabalho home office não é uma possibilidade para a maioria e o distanciamento social não funciona tão bem.
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