Jornalismo
Lei prevê multa para venda e produção de glitter e purpurina no Rio
Além de multado, o estabelecimento pode ser interditado. Esses produtos são feitos com material que prejudica a vida de animais aquáticos
SBT News
• Atualizado em
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A purpurina e o glitter estão na mira das autoridades do Rio de Janeiro. Uma lei, em vigor há um ano e meio, proíbe, em todo o estado, a venda e a produção de cosméticos e outros itens produzidos com microesferas de plástico.
A medida, que tem como objetivo a proteção do meio ambiente, também prevê multa, apreensão da mercadoria e até a interdição do estabelecimento, em caso de descumprimento.
"Eles [os componentes plásticos] são liberados para o ambiente e, de uma certa maneira, eles vão parar nos rios. Dos rios, para os mares. E acabam contaminando toda a fauna aquática e a fauna marinha. O perigo é que esse plástico libera substâncias que são tóxicas", explica o biólogo Salvatore Siciliano.
Nesta quinta-feira (20), representantes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALESP) esteve em uma farmácia que comercializa esse tipo de produto. A ação serviu apenas como alerta: o local não foi multado ou interditado, mas teve os artigos recolhidos.
Contudo, para os foliões que não abrem mão do uso de glitters e purpurinas, tem um jeito sustentável de brilhar muito nesse carnaval. O chamado bioglitter é uma alternativa que garante aquele colorido a mais na maquiagem e que não agride o meio ambiente.
Na fábrica da Francis Sansão, a produção é artesanal e o produto é inofensivo à natureza. "O glitter normal ele é feito de uma folha de plástico e de alumínio. No lugar do plástico, a gente usa alga, que faz o papel da celulose. E, no lugar do alumínio, a gente usa a mica, que é um mineral brilhante", explica a empresária.
A medida, que tem como objetivo a proteção do meio ambiente, também prevê multa, apreensão da mercadoria e até a interdição do estabelecimento, em caso de descumprimento.
"Eles [os componentes plásticos] são liberados para o ambiente e, de uma certa maneira, eles vão parar nos rios. Dos rios, para os mares. E acabam contaminando toda a fauna aquática e a fauna marinha. O perigo é que esse plástico libera substâncias que são tóxicas", explica o biólogo Salvatore Siciliano.
Nesta quinta-feira (20), representantes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALESP) esteve em uma farmácia que comercializa esse tipo de produto. A ação serviu apenas como alerta: o local não foi multado ou interditado, mas teve os artigos recolhidos.
Contudo, para os foliões que não abrem mão do uso de glitters e purpurinas, tem um jeito sustentável de brilhar muito nesse carnaval. O chamado bioglitter é uma alternativa que garante aquele colorido a mais na maquiagem e que não agride o meio ambiente.
Na fábrica da Francis Sansão, a produção é artesanal e o produto é inofensivo à natureza. "O glitter normal ele é feito de uma folha de plástico e de alumínio. No lugar do plástico, a gente usa alga, que faz o papel da celulose. E, no lugar do alumínio, a gente usa a mica, que é um mineral brilhante", explica a empresária.
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