Jogador que fez história na Copa de 2002 vira motorista de aplicativo nos EUA
Hakan Sukur enfrentou o Brasil na campanha do penta, marcou o gol mais rápido daquele Mundial, entrou para a politica e hoje tenta retomar a vida
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De ídolo nacional, chamado de rei na Turquia, a motorista de aplicativo nos Estados Unidos, a história de Hakan Sukur mudou tão ligeira quanto os 11 segundos que ele demorou para anotar o gol mais rápido das Copas do Mundo, diante da Coréia do Sul, pela disputa do terceiro lugar do torneio de 2002.
Pelas ruas de Washington, o ex-jogador de Galatassaray e Inter de Milão, da Itália, embarca e desembarca gente com a mesma habilidade usada para fugir dos zagueiros.
"Estou começando a trabalhar agora. Não tenho mais nada em nenhuma parte do mundo. Erdogan tirou tudo de mim. Meu direito à liberdade, o direito de me explicar, de me expressar e o direito ao trabalho", declarou à imprensa alemã, recentemente.
Na fala do craque turco, a exposição à feridas difíceis de cicatrizar, marcas abertas pelo presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, de longe o adversário mais difícil que ele já enfrentou fora de campo.
Após se aposentar em 2008, Sukur decidiu militar na política e foi alçado ao parlamento como representante do Partido da Justiça e Desenvolvimento, o mesmo do líder turco, mas acabou entrando em conflito com a bancada por desavenças ideológicas, que culminaram com declarações em redes sociais contra Erdogan, acusado de golpe de estado. A partir daí ele entrou na lista de "persona non grata", foi julgado e chegou a ter a prisão ventilada.
Hakan Sukur encontrou guarida na América do Norte, onde se encontra exilado com a família desde 2017. Desembarcou quase à míngua, após ter os bens congelados. Hoje, o veloz artilheiro tenta retomar a vida no vaivém desenfreado pelo trânsito da capital americana.
Pelas ruas de Washington, o ex-jogador de Galatassaray e Inter de Milão, da Itália, embarca e desembarca gente com a mesma habilidade usada para fugir dos zagueiros.
"Estou começando a trabalhar agora. Não tenho mais nada em nenhuma parte do mundo. Erdogan tirou tudo de mim. Meu direito à liberdade, o direito de me explicar, de me expressar e o direito ao trabalho", declarou à imprensa alemã, recentemente.
Na fala do craque turco, a exposição à feridas difíceis de cicatrizar, marcas abertas pelo presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, de longe o adversário mais difícil que ele já enfrentou fora de campo.
Após se aposentar em 2008, Sukur decidiu militar na política e foi alçado ao parlamento como representante do Partido da Justiça e Desenvolvimento, o mesmo do líder turco, mas acabou entrando em conflito com a bancada por desavenças ideológicas, que culminaram com declarações em redes sociais contra Erdogan, acusado de golpe de estado. A partir daí ele entrou na lista de "persona non grata", foi julgado e chegou a ter a prisão ventilada.
Hakan Sukur encontrou guarida na América do Norte, onde se encontra exilado com a família desde 2017. Desembarcou quase à míngua, após ter os bens congelados. Hoje, o veloz artilheiro tenta retomar a vida no vaivém desenfreado pelo trânsito da capital americana.
Hakan Sukur tenta retomar a vida nos Estados Unidos - Crédito: Reprodução/internet
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