Padrasto joga criança de quarto andar e depois comete suicídio
Crime aconteceu na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo relatos de pessoas próximas, homem tinha surtos de fúria constantes e transtornos mentais
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No Cachambi, zona norte do Rio de Janeiro, uma criança de três anos chamada Enzo Almeida Belegrini foi morta pelo próprio padrasto. Enzo foi jogado do quarto andar de um prédio nesta terça-feira (17) por Luiz Eduardo Lopo, de 38 anos.
Logo após arremessar o enteado, Luiz se suicidou, também se lançando do quarto andar. Segundo a mãe da criança, o padrasto tinha transtornos mentais e teve uma crise de fúria pela tarde, o que desencadeou o crime.
A mãe optou por não dar detalhes do que teria enfurecido Luiz e se houve alguma discussão entre o casal, mas relatou que, durante o surto, ele arremessou objetos por toda a casa, desceu até a rua e tentou se lançar na frente de veículos e cometer suicídio, até que subiu e jogou o enteado de três anos pela janela.
A mãe de Enzo ainda conta que desceu para tentar socorrer seu filho e, enquanto prestava socorro à criança, Luiz resolveu também se lançar pela janela. Ao cair, o padrasto não resistiu e acabou morrendo no local.
O pai do garoto de três anos foi ao hospital para entregar a documentação necessária para liberar o corpo do menino e contou que já brigava, há mais de um ano, pela guarda do filho.
A mãe relatou que ela e a criança não moravam com Luiz até a segunda-feira passada (9), e sim com a avó de Enzo. Elas passaram a habitar com ele após terem sido expulsas da casa da avó, que não aprovava a convivência com Luiz. Os vizinhos do padrasto contaram que ele era usuário de drogas, e que os ataques de fúria eram constantes.