Desaparecido há 47 anos, idoso tem reencontro emocionante
Atualmente no Brasil, cerca de 100 mil pessoas vivem em asilos e abrigos públicos. Muitas vezes, não sabem nem ao menos sua real identidade e onde estão seus parentes
SBT News
Atualmente no Brasil, cerca de 100 mil pessoas vivem em asilos e abrigos públicos. A maioria, idosos.
Internadas há anos, essas pessoas muitas vezes não sabem onde estão, seus parentes ou qual é a sua real identidade, alguns são vítimas de problemas mentais ou neurológicos que os impossibilitam de reencontrar as suas famílias.
Entretanto, a partir de um trabalho da Polícia Civil e técnicos do Instituto de identificação Ricardo Gambleton Daunt - órgão responsável pela emissão de RGs em São Paulo - essas pessoas sem família e identidade recebem uma segunda chance.
Com um banco de dados com informações de mais de 66 milhões de pessoas, o Setor de Identificação Móvel (SIM) utiliza esses registros para identificar e localizar, quem, por algum motivo, se perdeu da família ou foi esquecido pela sociedade.
Após coletar a impressão digital, os agentes comparam com as informações do sistema. Em seguida, fazem uma pesquisa a partir da filiação, nome, suposta data de nascimento e cruzam com os dados da base civil e também com a base criminal para tornar a pesquisa mais abrangente.
Iniciativas como essa tornaram possíveis reencontros como o do senhor Aparecido e da irmã dele, dona Maria, separados há 47 anos.
Vítima de problemas psiquiátricos, Aparecido e um outro irmão foram internados, em uma clínica em São Paulo, a pedido do pai. Pouco tempo depois, a família não conseguiu mais contatá-los, iniciando uma busca que durou quatro décadas e ainda não teve um final feliz porque falta achar o irmão mais novo, mas reacendeu a esperança de reencontrá-lo.