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Jornalismo

Coordenador da Lava Jato na PGR pede demissão do cargo

No mesmo dia, Raquel Dodge reuniu-se com o procurador Deltan Dallagnol e outros integrantes da Força-Tarefa para reafirmar o apoio à operação

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Coordenador da Lava Jato na PGR pede demissão do cargo
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O coordenador do grupo de trabalho da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República, José Alfredo de Paula, pediu exoneração do cargo nesta terça-feira (16), a dois meses do fim da gestão de Raquel Dodge na PGR. Ele ocupava uma posição estratégica na Operação.

A assessoria do procurador afirmou que a decisão foi tomada por motivos pessoais. No entanto, há informações de que José Alfredo de Paula estaria insatisfeito com a demora no encaminhamento das delações premiadas por parte da PGR. 

Além disso, outra justificativa seria porque a procuradora-geral Raquel Dodge não saiu em defesa da Lava Jato, depois da divulgação de mensagens vazadas pelo site 'The Intercept Brasil'

Contudo, ainda nesta terça-feira (16), Dodge se reunium em Brasília, com membros da Força-Tarefa. A assessoria confirmou que a reunião foi para tratar dos vazamentos e para reafirmar o apoio à Lava Jato.


Novas mensagens vazadas da Operação Lava Jato


Novos diálogos entre Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, divulgados pelo blog do jornalista Reinaldo Azevedo, revelaram uma conversa sobre a liberação de dinheiro para a produção de um vídeo de divulgação das dez medidas do pacote anticorrupção. 

Em um trecho, Dallagnol pergunta se seria possível a destinação de trinta e oito mil reais da Décima Terceira Vara Federal de Curitiba para o pagamento de uma agência. Em seguida, Moro responde: "Se for só uns trinta e oito mil, acho que é possível".

Pela internet, o ministro da Justiça declarou que é um grande defensor da liberdade de imprensa, mas que a campanha contra a Lava Jato e a favor da corrupção está beirando o ridículo. 

Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que não reconhece a autenticidade das mensagens, e que Sérgio Moro, enquanto juiz, jamais liberou verba para pagar campanha contra a corrupção. 

A Força-Tarefa da Lava Jato em Curitiba também declarou não reconhecer as mensagens atribuídas aos seus integrantes.


Deltan Dallagnol investigado pelo Ministério Público


O corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, mandou investigar as palestras de Deltan Dallagnol e do procurador da República Roberson Pozzobon. 

A decisão foi tomada a pedido do Partido dos Trabalhadores depois da divulgação de mensagens pelo site 'The Intercept Brasil'. Em um trecho das conversas, os dois procuradores discutem a criação de uma empresa em parceria para oferecer palestras. 

 

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