39 quilos de cocaína são encontrados em avião da presidência
Segundo Bolsonaro, o sargento que transportou a droga não tem relação com a equipe dele. Já o presidente exercício, Hamilton Mourão, chamou o militar de "mula qualificada"
SBT News
Foi preso nesta quarta-feira (26), em Sevilha, no sul da Espanha, o segundo sargento Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos, integrantes da Força Aérea Brasileira. O militar, que era tripulante da Comitiva Presidencial, transportava no avião da presidência trinta e nove quilos de cocaína.
A aeronave servia como reserva para o presidente Jair Bolsonaro, que viajava em outro avião para participar da reunião do G20, em Osaka, no Japão.
Pouco antes, Bolsonaro mudou de rota e, em vez de fazer escala na Espanha, parou em Lisboa, Portugal. Questionado após a descoberta das drogas e a prisão do militar, o Palácio do Planalto não confirmou se a troca do destino teve relação com o episódio.
A notícia causou transtorno no Governo, especialmente na ala militar. O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou ainda nesta quarta-feira (26) que o sargento preso atuava como uma "mula qualificada".
"É óbvio pela quantidade de droga que o cara está levando, é, ele não comprou na esquina e levou, né? Ele estava trabalhando como mula, e uma mula qualificada, vamos colocar assim", disse Mourão.
Pelo Twitter, Jair Bolsonaro negou que o militar tenha relação com a equipe dele, e declarou que exigiu investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Ele ainda acrescentou que não irá tolerar tamanho desrespeito ao nosso país.
O presidente Jair Bolsonaro, que está em viagem para o Japão, afirmou que o militar brasileiro preso na Espanha, nesta quarta-feira (26), com 39 quilos de cocaína, não tem relação com a equipe dele.