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Pacientes com câncer de mama esperam há mais de um ano por medicamento em SP

O tratamento ainda não chegou ao SUS devido à ausência de um acordo entre o Governo do estado e os fabricantes

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Pacientes com câncer de mama esperam há mais de um ano por medicamento em SP
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Em São Paulo, pacientes com um tipo agressivo de câncer de mama esperaram há um ano e meio para receber um medicamento que deveria ser fornecido pelo Sistema Único de Saúde. 

Todos os anos, pelo menos 11 mil pacientes são diagnosticados com a doença. Para o tratamento, um dos medicamentos receitados é o per-tuzumabe, que está em falta na rede pública de saúde. 

A fórmula em questão é ainda combinada com outra medicação, o trastuzumabe, e com o processo de quimioterapia. 

Por meio deste tratamento completo é, então, possível conter o avanço da doença e chegar mais próximo da cura.

EM 2017, um comitê do SUS recomendou que a fórmula estivesse disponível para pacientes do sistema público em seis meses, contudo, já se passou um ano e meio e a medicação ainda não chegou à rede.

A dificuldade para o fornecimento do tratamento é a falta de um acordo entre o fabricante do remédio e o Governo do Estado de São Paulo.

Os responsáveis pela produção dizem que já foi proposto ao poder público um desconto de 50% na venda.

O fabricante afirma ainda que, neste mês, outra reunião será feita com o Ministério da Saúde que, por sua vez, diz que tem tentado concluir as negociações.

Enquanto as partes não chegam a um consenso que, enfim, leve ao fornecimento da medicação, alguns pacientes entram na Justiça para obter o tratamento. 

Nesses casos, o Governo é obrigado a fornecer em até 48 horas o medicamento, pagando o preço cheio.

 

 

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