"Rússia vê solução política, mas não nos termos de Kiev", diz governo
Possível caminho para fim da guerra também depende da atuação do Ocidente
Camila Stucaluc
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, afirmou, nesta 2ª feira (26.dez), que o governo não rejeita a opção de um acordo político em meio à guerra na Ucrânia. A iniciativa, no entanto, dependeria de uma negociação entre os países, uma vez que o Kremlin não ficará "refém" das condições de Kiev.
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"Não vamos falar em condições prévias, apresentadas pelas autoridades ucranianas. Tudo agora depende exclusivamente da prontidão de Kiev e seus marionetistas ocidentais para uma verdadeira resolução política e diplomática da crise", disse Galuzin à agência estatal Tass.
A declaração segue a afirmação do presidente Vladimir Putin que, no último fim de semana, disse que Moscou está pronto para negociações para acabar com a guerra. Na fala, exibida na TV, o líder russo afirmou estar disposto a discutir com todos os participantes do processo. "Estamos defendendo nossos interesses nacionais", frisou.
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Apesar da possível abertura, a Ucrânia continua sofrendo com ataques aéreos em massa. Durante o Natal, por exemplo, as forças russas lançaram mais de 40 mísseis contra as regiões de Lugansk, Donetsk, Kharkiv, Kherson e Zaporizhzhia, atingindo, sobretudo, áreas residenciais.