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Papa sobre a guerra: "estou pronto para encontrar Putin em Moscou"

Carta pedindo reunião com líder russo foi enviada após 20 dias de conflito militar

Imagem da noticia Papa sobre a guerra: "estou pronto para encontrar Putin em Moscou"
Em declaração, Francisco lamentou novamente o sofrimento de civis por interesses internacionais | Reprodução/Vatican News
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O Papa Francisco reforçou, nesta 3ª feira (3.mai), a possível mediação entre os líderes da Rússia e Ucrânia para acelerar os acordos de cessar-fogo. Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, o pontífice disse que enviou uma carta ao presidente russo, Vladimir Putin, pedindo uma reunião para abrir o diálogo sobre o conflito militar.

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"Pedi ao Cardeal Parolin, após vinte dias de guerra, que enviasse a mensagem a Putin de que eu estava disposto a ir a Moscou. Ainda não recebemos uma resposta e continuamos insistindo mesmo temendo que Putin não possa e não queira fazer este encontro neste momento", disse Francisco.

Nos últimos dias, o Vaticano vem sendo alvo de pedidos de ajuda por parte das autoridades e cidadãos ucranianos. Em 19 de abril, por exemplo, moradores da cidade portuária de Mariupol enviaram uma carta ao pontífice pedindo intervenção na guerra. Questionado sobre visitar à Ucrânia, Francisco afirmou que o primeiro objetivo é conversar com o líder da ofensiva.

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"Eu não vou para Kiev por enquanto. Sinto que não devo ir. Primeiro devo ir a Moscou, primeiro devo encontrar-me com Putin. Mas eu também sou um sacerdote, o que posso fazer? Eu faço o que posso. Se Putin abrisse a porta...", disse.

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