123 Milhas: Turismo aciona Secretaria Nacional do Consumidor para abertura de investigação
Ministério considera grave o anúncio da suspensão de pacotes da linha promocional da agência de viagens
O Ministério do Turismo afirmou, neste sábado (19.ago), que considera grave o anúncio da suspensão de pacotes e da emissão de passagens da linha promocional da agência de viagens 123 Milhas.
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A pasta informou que acionou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para que, por meio da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), avalie a abertura de um procedimento investigativo para identificar os clientes prejudicados e promover a reparação de danos a eles.
"O Ministério do Turismo já acionou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para que, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), avalie a instauração de um procedimento investigativo que esclareça as razões de tais cancelamentos, identifique todas as pessoas atingidas e promova a reparação de danos a todos os clientes prejudicados", diz a nota.
Ainda segundo o pronunciamento, ambos os ministérios vão acompanhar o avanço das investigações, empenhados para que situações semelhantes não se repitam e para a "responsabilização de empresas que, por ventura, tenham agido de má fé".
Cancelamento da linha "Promo"
A agência de viagem 123 Milhas anunciou, na 6ª feira (18.ago), a suspensão dos pacotes e a emissão de passagens da sua linha promocional. A medida impactará diretamente os viajantes que já haviam contratado viagens da linha "Promo", caracterizada por datas flexíveis e embarques programados para o período de setembro a dezembro de 2023.
Segundo a empresa, os valores pagos pelos clientes serão integralmente devolvidos, em vouchers acrescidos de correção monetária de 150% do CDI, acima da inflação e dos juros de mercado, para compra de quaisquer passagens, hotéis e pacotes na 123 Milhas.
Em nota enviada ao SBT News, a agência informou que a linha 'Promo' representa 7% dos embarques de 2023 da companhia. A 123 Milhas informou ainda que as vendas do produto já haviam sido interrompidas na última 4ª feira (16.ago), mas que os demais produtos permanecem "sem nenhuma alteração".
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