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Mais Médicos não é medicina pobre para pobres, diz ministra da Saúde

Nísia Trindade reclama de "detratores" que criticam o programa que leva médicos para o interior

Mais Médicos não é medicina pobre para pobres, diz ministra da Saúde
ministra Nísia Trindade
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra da Saúde Nísia Trindade saíram em defesa do programa Mais Médicos, em cerimônia de sanção da lei que retoma a iniciativa, na manhã desta 6ª feira (14.jul), no Palácio do Planalto, em Brasília.

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"O Mais Médicos não é um programa de medicina pobre para pobres, como muitas vezes nossos detratores falam. Não. O Mais Médicos é um programa para a dignidade da atenção à saúde da nossa população", disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, no evento.

Sem citar nomes, o chefe do Executivo também criticou aqueles que agiram contra o seguimento do programa. 

"Não imaginei que alguém fosse capaz de acabar com o Mais Médicos. Era uma coisa tão importante para a sociedade brasileira que eu não imaginava que um presidente ou ministro qualquer pudesse simplesmente dizer que esse programa não vai mais acontecer, que tem muito comunista trabalhando na periferia e que vai acabar com o Mais Médicos sem dizer o que vai colocar no lugar", disse Lula.

"Esse ato de hoje é a afirmação de que neste país, definitivamente e para sempre, o dinheiro colocado na saúde não pode ser visto como gasto, mas tem que ser visto como investimento", completou o presidente.

Vagas

Ao todo, o Programa Mais Médicos terá, até o fim de 2023, 15 mil novos médicos em todo país, totalizando 28 mil profissionais. Com isso, o acesso à saúde será garantido para mais de 96 milhões de brasileiros.

Após a retomada do programa, por meio da Medida Provisória 1.165, de 2023, o primeiro edital -- que contava com a abertura de 5.968 vagas, sendo mil vagas para a Amazônia Legal -- já selecionou 3.620 profissionais, que estão atuando em todas as regiões do Brasil. O chamamento bateu recorde de inscritos, com mais de 34 mil médicos interessados.

Segundo o Ministério da Saúde, todas as vagas ocupadas na 1ª chamada foram preenchidas por profissionais do Perfil 1 e 2. O perfil 1 engloba médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil, com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Já o perfil 2 é composto por médicos brasileiros com habilitação para exercício da medicina no exterior.

Outros 1.109 médicos, que foram selecionados em 2ª chamada, devem começar as atividades nos próximos dias e mais 1.239 passarão por acolhimento em agosto.

Coparticipação de municípios

O Ministério da Saúde lançou um novo edital com, pelo menos, 10 mil vagas em coparticipação de municípios. Essa forma de contratação garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e permanência nessas localidades.

Neste edital, 2.683 municípios solicitaram 15.838 vagas que serão analisadas de acordo com os critérios já definidos. Dessas cidades, 599 poderão ter profissionais do Mais Médicos pela primeira vez.

Incentivos

A retomada do Mais Médicos traz estratégias de incentivos aos profissionais e oportunidades de qualificação durante a atuação no programa. O participante poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos. Os profissionais também passarão a receber benefícios, proporcional ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões de maior vulnerabilidade. Esses incentivos podem chegar a R$ 120 mil.

O Mais Médicos também quer atrair os profissionais formados em medicina por meio do Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES). Eles poderão receber incentivos de R$ 238 mil a R$ 475 mil, dependendo da vulnerabilidade do município e a permanência no programa por 48 meses, garantindo, assim, um auxílio para o pagamento de até 80% do financiamento.

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