Governo relança e amplia o Farmácia Popular; veja mudanças
Uma delas é acesso gratuito a medicamentos por beneficiários do Bolsa Família
O governo lançou nesta 4ª feira (7.jun), em Recife (PE), o Novo Farmácia Popular. O programa - que já existe - passa por uma reformulação, com a expansão da oferta de medicamentos gratuitos e o credenciamento de novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade. O presidente Lula participou da cerimônia.
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O Farmácia Popular atualmente oferece medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão e, a partir de agora, também para osteoporose e anticoncepcionais.
O programa, segundo o governo, também fornece medicamentos com descontos de até 90% para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma e fraldas geriátricas. Ao todo, contempla o tratamento para 11 doenças.
Para encontrar unidades da farmácia popular, clique aqui.
Com o novo Farmácia, todos os beneficiários do Bolsa Família poderão retirar os 40 medicamentos disponíveis no programa gratuitamente. A iniciativa amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros, informa o Planalto.
"Para retirar, basta ir até a farmácia credenciada e apresentar a receita médica, documento de identidade e CPF. O reconhecimento do vínculo do beneficiário com o Bolsa Família ocorrerá automaticamente pelo sistema, não é necessário cadastro prévio", informa o governo.
Lançamento
Além do presidente Lula, participaram do lançamento outras autoridades, como a minsitra da Saúde, Nísia Trindade, e da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.
"Voltamos com o Farmácia Popular com muito mais força, mais remédios e com mais capacidade de fazer convênio com mais farmácias em todo o país. E assim vamos trabalhar para atender a totalidade das pessoas que precisam no Brasil", disse Lula em discurso.
Segundo o governo, mais 811 cidades podem agora solicitar credenciamento de unidades em todas as regiões do país, sendo 94% delas no Norte e Nordeste. Ou seja, a expectativa é que o Farmácia Popular, até o fim do ano, passe a ter unidades em 5.207 municípios brasileiros, ou 93% do território nacional.
"Cada vez mais vamos incluir medicamentos no programa para que as pessoas possam viver mais, cuidar de suas doenças. Uma pessoa aposentada não pode gastar metade do seu salário com remédio, tem que gastar com comida. O Estado tem que fornecer o remédio pra ela sobreviver. Cuidar da saúde não é gasto. Nós não estamos gastando, estamos investindo dinheiro nos mais pobres", falou Lula.
Ampliação
O novo programa também beneficia as mulheres. De acordo com informações do Farmácia Popular, todas as mulheres podem retirar gratuitamente os medicamentos indicados para o tratamento da osteoporose e contraceptivos. "A iniciativa deve benefciar ceca de 5 milhões de mulheres em todo Brasil", informa o governo.
Ainda, o programa passa ofertar todos os medicamentos do rol do programa de forma gratuita para a população indígena. O início do projeto começa em território Yanomami antes de ser expandido para outras regiões.
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