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Governo

Haddad: placar das regras fiscais dá confiança para avançar reforma tributária

Projeto do novo arcabouço fiscal foi aprovado com 372 votos a favor, na Câmara

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Fernando Haddad (Ascom/MF)
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou de "expressivo", nesta 4ª feira (24.mai), o placar de 372 votos a favor e 108 contra a aprovação do projeto das novas regras fiscais e disse que o resultado dá confiança ao governo para avançar a reforma tributária.

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"Placar expressivo, a Câmara dos deputados deu uma demonstração de que busca um entendimento para ajudar o Brasil a recuperar as taxas de crescimento mais expressivas, e isso também nos dá muita confiança de que a reforma tributária é a próxima tarefa a cumprir", pontuou o titular da Fazenda. 

Ainda de acordo com Haddad, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), no almoço que tiveram nesta 3ª (23.mai), "deixou muito claro que pretende votar a reforma tributária na Casa no primeiro semestre, portanto, antes do recesso". "Nós vamos trabalhar intensamente agora com o relator, colocar toda a equipe de apoio da secretaria extraordinária do Bernard [Appy] à disposição do relator para que ele tenha todos os cenários traçados com boa técnica, sabendo o que que vai acontecer com cada setor e buscando, mais uma vez, como foi feito na regra fiscal".

Haddad afirmou estar "confiante" de que o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária colocarão o país "em outro patamar de crescimento potencial". Se as medidas forem aprovadas, ressaltou, será inaudurado um ciclo "que pode ser muito promissor para o Brasil".

"Bom projeto"

Conforme o ministro da Fazenda, a votação no plenário da Câmara nesta 3ª mostra que, com um bom projeto, você pode angariar "o apoio expressivo dos parlamentares". "Dizia-se muito que a composição da Casa ou do Senado iriam ser obstáculos às reformas que o país precisa".

Em suas palavras, "o desenho da regra fiscal foi elogiado por todo mundo. Os parâmetros têm debate, mas é natural que haja debate sobre eles. Isso vale para qualquer desenho, para qualquer regra".

Os parâmetros estabelecidos pelo relator, deputado Cláudio Cajado (PP-AL), disse Haddad, são os que "angariaram a quase totalidade do Congresso". "Não é fácil você conseguir um placar desse de 372 votos. Contra 108. Isso significa que o relator fez um grande esforço de encontrar um ponto de equilíbrio, e o ponto de equilíbrio evidentemente num Congresso tão heterogêneo vai acabar desagradando algumas pessoas".

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