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Lula continuará "participando ativamente" da articulação política, diz Padilha

Ministro admitiu que governo sofreu "derrota importante" no Congresso na semana passada

Lula continuará "participando ativamente" da articulação política, diz Padilha
Lula e Alexandre Padilha (Ricardo Stuckert)
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O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse na entrevista a jornalistas, nesta 2ª feira (8.mai), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da articulação política sempre que for preciso. Conforme Padilha, o chefe do Executivo federal já participa "bastante" e continuará.

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"O presidente Lula falou no sábado que eu sou o que tem de melhor na articulação política do país. O que tem de melhor na articulação política do Brasil é o presidente Lula. Participa ativamente, vai continuar participando ativamente. Toda vez que ele precisar entrar em campo, vai entrar. E é bom demais a gente ter o Pelé da política para poder entrar em campo a hora que precisar entrar", ressaltou o ministro.

Por outro lado, segundo ele, Lula não será um dos participantes das reuniões que, por ordem do petista, fará com os ministros que foram indicados pelos partidos, junto aos líderes da Câmara, para discutirem a atuação na Casa. Nelas, serão cobrados votos das siglas. A Secretaria de Relações Institucionais e a Casa Civil coordenarão os encontros.

A primeira, a ser realizada provavelmente na 4ª feira (10.mai), deverá ser com os ministros do PSB (Geraldo Alckmin, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, e Márcio França, de Portos e Aeroportos) e do PSD (Alexandre Silveira, de Minas e Energia, Cárlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária, e André de Paula, da Pesca). Depois, será marcado com os do MDB e os do União Brasil.

A bancada do MDB votou, na semana passada, para suspender trechos dos decretos de Lula sobre o marco legal do saneamento. A suspensão foi aprovada pelo plenário. Padilha pontuou que o Ministro das Cidades, Jader Filho, do MDB, é um dos autores do decreto e, então, a reunião será inclusive um momento do titular da pasta, com o conjunto de representantes da bancada, com a coordenação política, compreender quais foram os motivos de os deputados emedebistas terem votado como votaram. "Isso vai ser feito num ambiente o mais tranquilo possível", afirmou.

Derrota

Padilha admitiu que a derrubada dos trechos dos decretos foi uma derrota significativa para o governo. "Nós temos tido muitas vitórias [no Congresso]. Tivemos uma derrota na semana passada. É raríssimo um time ser campeão invicto. Num campeonato você empata, perde, mas para ser campeão você não pode perder a final. E tenho certeza absoluta que nós estamos construindo um time, uma base, uma estratégia de governo sob a liderança do presidente Lula, para ser vitorioso naquelas que são as votações mais importantes e prioritárias", disse.

"Nós entendemos o que aconteceu na semana passada, uma derrota importante, aconteceu no momento que você pode perder, que é no começo do campeonato. Mas estamos absolutamente convencidos que vamos ganhar as vitórias mais importantes e a final do campeonato", complementou.

Em suas palavras ainda, "nitidamente o Congresso deu um recado em relação ao tema do decreto do saneamento".

Na coletiva, ele destacou sua experiência na coordenação política do governo: "Eu estou acostumado a esse cargo. Não sou marinheiro de primeira viagem. Participei da coordenação política do presidente Lula desde o primeiro governo, quando vim para a coordenação política em 2005 ainda".

Para ele, "o contato, a participação do presidente com as lideranças políticas" no atual mandato é similar ao do primeiro e segundo do petista.

Emendas

Conforme o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, "em relação às emendas, sejam emendas individuais ou de bancadas, elas seguem rigorosamente o calendário estabelecido pela Lei de Diretries Orçamentárias aprovada pelo Congresso Nacional". Dessa forma, acrescentou, "o empenho de novas emendas individuais e emendas de bancada segue exatamente aquilo que foi estabelecido pela LDO. O governo não pode fazer nada além daquilo que o Congresso estabeleceu na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Tem prazos de apresentação. Isso foi mostrado para os líderes já no mês de março".

Ele afirmou também que o governo acelerou o pagamento, desde março, dos restos a pagar. "Nós pagamos já no mês de março o volume total de emendas que foram empenhadas ano passado pelo governo Bolsonaro e que não foram pagas". O montante é de mais de R$ 3 bilhões.

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