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"Esse exército não é mais o exército do Bolsonaro", diz Lula

Em cerimônia no Planalto, presidente disse que estava "magoado" com Exército, mas não guarda rancor

"Esse exército não é mais o exército do Bolsonaro", diz Lula
Lula fala sobre militares em cerimônia | reprodução TV Brasil
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Num discurso cercado de recados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 4ª feira (19.abr) que estava "magoado" com o Exército Brasileiro, mas que "não guarda rancor" dos militares. As declarações foram concedidas no anúncio da recomposição orçamentária para universidades e institutos federais, em cerimônia durante a tarde no Palácio do Planalto.

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"O tanto que eu estava magoado com o Exército Brasileiro por conta de tudo que aconteceu, e eu pensei se ia ou não ia (na Cerimônia do Dia do Exército), mas eu fui para mostrar que eu não guardo rancor, para mostrar que esse não é o Exército de Bolsonaro. É o Exército de Caxias, é o Exército Brasileiro que tem função constituciinal. Então precisamos restabelecer a harmonia", disse o petista.

Demissão do chefe do GSI

Lula não comentou sobre a demissão de Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, mas no dia em que vieram à tona as imagens de câmeras de segurança que mostram agentes e o então chefe do GSI, dentro do Planalto, durante os atos golpistas e as invasões ao Planalto no dia 8 de janeiro, o presidente disse que cada um que participou do 8 de janeiro vai ser julgado.

"Nesse coração aqui, não tem mais ressentimento e nem mágoa. Só quero dizer que cada pessoa que participou do golpe de 8/1, vai ser julgada, vai ter direito à presunção de inocência, que eu não tive, mas nós não deixaremos de julgar cada um golpista. Nesse país, não existe espaço para nazista e fascista e para quem não gosta de democracia", disse Lula.

Dia do Exército

Mais cedo, Lula participou da Cerimônia do Dia do Exército, na manhã desta 4ª, no Quartel-General, em Brasília. O presidente assistiu aos desfiles e demonstrações dos militares. Na ocasião, o comandante do Exército, general Tomáz Paiva, destacou que o Exército é uma instuição apolítica, apartidária e imparcial, e que está em defesa da deocracia.

"O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história. Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia", disse o militar.

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