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Recuperação de Lula pode levar entre uma a duas semanas, diz pneumologista

Especialista explica que a viagem de avião à China poderia complicar o quadro de saúde do presidente

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Presidente Lula segurando microfone durante evento do PT (Lula Marques/Agência Brasil)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode levar de uma a duas semanas até se recuperar da pneumonia leve que o fez cancelar a sua viagem à China, que estava prevista para ocorrer neste domingo (26.mar). É o que indica a pneumologista Grasielle Rodrigues, que explica que a recuperação varia entre 7 a 14 dias, levando em consideração o quadro de saúde do paciente.

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Lula foi diagnosticado na 6ª feira (24.mar) com uma pneumonia leve, e, neste sábado (25.mar), o SBT News informou que o presidente também está com uma infecção por influenza. Em quadros como este, a especialista explica que, seguindo um tratamento indicado para a doença, o petista deve ter uma recuperação completa por volta de sete dias.

Por conta da idade de Lula, que possui 77 anos, a pneumologista orienta que Lula repouse e tenha sempre um profissional de saúde ao seu alcance. Desde a 6ª, o presidente está se recuperando no Palácio da Alvorada, mas não abandonou toda a sua agenda, se reunindo com ministros e líderes do governo no Congresso. "Exige uma vigilância maior, um acompanhamento médico mais perto para fazer uma reavaliação do quadro diariamente", explica.

Grasielle concordou com o posicionamento dos médicos do presidente, que o aconselharam a remarcar a viagem ao país asiático. Ela destaca que voos longos como o que seria feito pelo presidente são contraindicados para quem está com o pulmão afetado, tendo em vista que, na altitude, a quantidade de ar inalada pelo ser humano é naturalmente comprometida.

"Primeiro, é um paciente idoso com quadro de pneumonia, que é uma doença que acomete o pulmão. Segundo que é uma viagem aérea de tempo prolongado, não é uma viagem entre São Paulo e Rio, por exemplo", explica.

A especialista pondera que o fato de Lula ter tido um câncer de laringe em 2011 não o torna mais suscetível a complicações no pulmão. Em novembro do ano passado, um exame no Hospital Sírio-Libanês atestou que o presidente não possui nenhum tumor na região. A sua intensa agenda também não seria um motivo de atenção para a pneumologista, que apenas observa a necessidade do petista adotar cuidados para evitar novas enfermidades.

"Obviamente, com a rotina estressante, se a gente não descansar, se a gente não se alimentar bem e se a gente passar por muitas viagens, a gente fica com o sistema imunológico mais comprometido e mais suscetível a não reagir com barreiras naturais a essas infecções", afirma Grasielle Rodrigues.

*Estagiário sob a supervisão de Lis Cappi

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