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Marinho diz que pasta está empenhada em erradicar trabalho análogo à escravidão

Ministro recebeu carta que pede regras diferentes para a contratação de trabalhadores

Marinho diz que pasta está empenhada em erradicar trabalho análogo à escravidão
Luiz Marinho falando para várias pessoas (Divulgação/Ministério do Trabalho e Previdência)
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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, está no Rio Grande do Sul para acompanhar de perto as investigações de casos de trabalho análogo à escravidão. Novas medidas foram anunciadas para evitar que mais trabalhadores passem por abusos.

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Na passagem pela Serra Gaúcha, o ministro conversou com políticos, empresários e sindicatos. Dos pequenos produtores de uva, Luiz Marinho recebeu uma carta que pede regras diferentes para a contratação de trabalhadores.

"Esse documento consta a realidade nossa, do pequeno produtor de uva, que não pode ser tratado como um grande empresário rural, como um grande produtor, e as exigências serem as mesmas", afirmou Cedenir Postal, coordenador da Comissão Interestadual da Uva.

Marinho disse que o ministério está empenhado em erradicar o trabalho análogo à escravidão ou em condições degradantes. Segundo ele, somente neste ano, 890 trabalhadores já foram resgatados no Brasil. A ideia do ministério é monitorar toda a cadeia por safras e cobrar das empresas que terceirizam mão de obra a fiscalização do cumprimento dos contratos.

Depois de ouvir as reivindicações da cadeia da uva e do vinho, o ministro estabeleceu um prazo de 30 dias para que seja elaborado um documento com diretrizes claras para a contratação de trabalhadores para a safra. O acordo será negociado entre agricultores, vinícolas, prefeituras e Ministério do Trabalho.

"Seguramente, as vinícolas acompanhando, tendo os sindicatos e os trabalhadores que acompanham, as cooperativas participantes, seguramente nós vamos evitar", falou Marinho. Ainda de acordo com ele, "o que é importante é que as partes estejam com vontade, compromissadas, que a gente vira essa página".

Ainda na Serra Gaúcha, o ministro passou em frente ao alojamento no qual viviam os 207 trabalhadores mantidos em condições análogas à escravidão, em Bento Gonçalves. Eles foram contratados por uma empresa que terceirizava a mão de obra para as vinícolas. Investigações paralelas da Polícia Federal (PF) e do Ministério do Trabalho apuram os culpados.

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