Dino: CPI dos atos antidemocráticos pode tirar foco da reforma tributária
Declaração do ministro da Justiça foi na conferência do BTG Pactual, em SP
O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que respeita a autonomia do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em abrir a possibilidade de instaurar a CPI dos atos antidemocráticos, mas ponderou que as investigações da Polícia Federal já seriam suficientes para esclarecer os crimes do dia 8 de janeiro.
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"Apenas temos feito a ponderação no sentido de que as investigações hoje feitas pela Polícia Federal, sob a supervisão do Ministério Público, atendendo as decisões do poder judiciário, atendem plenamente ao objetivo de investigação, de esclarecimento das autorias dos crimes que foram perpetrados em janeiro. Então, seria uma CPI redundante que talvez na perda de foco em relação ao principal, sobretudo a reforma tributária", afirmou.
As declarações foram dadas durante a chegada do ministro ao evento do BTG Pactual nesta 4ª feira (15.fev), em São Paulo. Dino ainda ressaltou a legitimidade do resultado das eleições e garantiu que as condições institucionais estão melhores nestes quase dois meses de governo. "Desejamos que melhorem ainda mais porque consideramos que isso é estratégico para esse novo momento que o Brasil precisa", disse.