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Saúde envia 8 mil testes de malária para Território Yanomami

Medida acontece em meio à crise identificada na região; exames serão aplicados em todos os moradores

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Teste rápido para identificar a malária é simples: o agente coleta uma gota de sangue do paciente e utiliza um reagente para identificar a doença | Freepick
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O Ministério da Saúde iniciou a distribuição de 8 mil testes rápidos de malária no Território Yanomami. Segundo a pasta, a expectativa é que os exames sejam utilizados durante 10 dias de ações dos agentes de saúde, começando pelos pontos Auaris, Surucucu, Missão Catrimani, Maloca Paapiú, Kataroa e Waphuta.

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"Os testes rápidos foram escolhidos devido a facilidade de uso e o peso - sendo mais leve, é mais fácil viabilizar o envio para as áreas remotas. Mesmo os pacientes assintomáticos serão testados. Assim teremos uma análise mais precisa da situação nas aldeias", disse Brenda Coelho, integrante do Programa Nacional de Prevenção e Combate da Malária (PNCM).

O envio dos exames acontece em meio à crise sanitária no território Yanomami, que registrou centenas de casos e mortes por malária, desnutrição e síndromes respiratórias. A situação, investigada pela Polícia Federal (PF), está sendo acompanhada por ministros do governo, que comandam a retirada de garimpeiros da região.

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O grupo é apontado como um dos principais causadores da crise na terra Yanomami, uma vez que as atividades ilegais espantam a caça e contaminam a água dos rios. Outro motivo que colaborou foi a omissão do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao território indígena. Ambos os casos estão sendo investigados.

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