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"Responsável maior por toda a pregação de ódio" planejou ato golpista, diz Lula

Presidente agradeceu apoio do Congresso contra os atos golpistas em Brasília

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Ao falar para líderes de partidos na abertura da reunião do Conselho Político de Coalização, o presidente Lula agradeceu o apoio do Congresso contra os atos golpistas de 8 de janeiro e, sem citar Bolsonaro, disse que invasões foram planejadas pelo "responsável maior por toda a pregação de ódio e indústria de mentiras".

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"A gente vinha aqui, fazia o protesto, dizia o que queríamos e voltávamos para casa, na maioria das vezes sem conseguir o que a gente queria, mas essas pessoas resolveram dar um passo adianto e resolveram fazer uma tentativa de golpe. Hoje não tenho dúvidas de foi planejado pelo responsável maior por toda a pregação de ódio e indústria de mentiras que foi implementada nesses últimos quatro anos", disse Lula.

Na reunião com líderes da base aliada no Palácio do Planalto, Lula afirmou aos 16 presidentes de partidos que o papel do governo é determinar a política econômica do país: "a gente não tem de pedir licença para governar, a gente foi eleito para governar. Não temos que agradar ninguém, a gente tem que agradar o povo brasileiro e no programa que nos trouxe até aqui". 

O encontro do grupo deve ser permanente para discutir pautas de interesse do governo no Congresso Nacional.

"Temos que restabelecer a relação mais civilizada possível com o Congresso Nacional. É preciso entender que o Congresso Nacional não é inimigo do governo. A minha base no Congresso Nacional começa com 513 deputados e 81 senadores. Depois que o jogo começar, a gente vai ver para onde as pessoas vão se arrumar, mas tenho certeza que vamos conquistar uma maioria ampla que nós precisamos para fazer mudanças necessárias", afirmou Lula

O presidente disse ainda que o empenho do governo é para retornar as obras paralisadas ou próximas da conclusão.

Nesta 5ª feira (9.fev), Lula viaja aos Estados Unidos, onde deve permanecer até sábado. Na reunião com Joe Biden, os líderes devem discutir os desafios da radicalização política e discurso de ódio, além do combate à fome e à pobreza e direitos dos povos indígenas.

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