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Governo

Equipe de Lula diz que governo vai deixar rombo no setor de energia

Dívidas chegam a R$ 500 bi; para cobrir despesas será necessário aumentar tarifas

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Nesta 5ª feira (8.dez), integrantes do Grupo Técnico de Minas e Energia da transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmaram que o atual governo federal vai deixar, pelo menos, R$ 500 bilhões em dívidas que devem ser pagas pelos consumidores.

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De acordo com o coordenador executivo do grupo, Mauricio Tolmasquim, essas contas estão relacionadas à escassez hídrica, contratação emergencial de termoelétricas, contratação de Pequenas Centras Hidrelétricas (PCHs), além de emendas do projeto de privatização da Eletrobras.

"O diagnóstico que nós fizemos é assustador, especialmente no setor elétrico. Vimos que uma série de ações feitas nesse governo vai deixar uma herança para os próximos governos, que terá de ser paga pelo consumidor de energia elétrica", afirmou Tolmasquim.

Segundo o coordenador, a próxima gestão terá que promover "todas as ações possíveis para reduzir as contas nos próximos anos. É uma questão muito grave, pois o custo de gerar energia é muito barato. Nossas fontes são baratas, temos recursos naturais, mas tarifa que o consumidor paga é exorbitante, uma das mais caras do mundo [...] o que estamos vendo agora é mais pressão sobre as tarifas ao consumidor e temos de agir para evitar isso", complementou.

Futuro da Petrobras

Também integrante do GT, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou os orçamentos das agências reguladoras dos órgãos mineradores: a Agência Nacional do Petróleo( ANP), a Pré-sal Petróleo S.A (PPSA) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

De acordo com Prates, falta verba para fazer o pagamento de funcionários dessas agências, inclusive neste mês de dezembro. Sem dar detalhes sobre a Petrobras, ele disse que a distribuição de dividendos e a retirada de recursos do solo não são um planejamento estratégico para a empresa.

"Não podemos dar detalhes da operação, mas tomamos conhecimento do que está acontecendo. Podemos dizer que a empresa diminuiu de tamanho", concluiu.

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