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Ministro da Defesa nega "retardo" na busca por desaparecidos na Amazônia

O general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira disse que socorro foi prestado imediatamente

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Amazônia: ministro nega retardo na busca por desaparecidos
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O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, afirmou que "não houve retardo" para o início das buscas pelo jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira na Amazônia. A declaração foi feita na 4ª feira (8.jun) durante audiência pública na Câmara dos Deputados para explicar a compra de similares do medicamento Viagra pelas Forças Armadas. 

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"O problema no Vale do Javari, quero deixar bem claro a todos os deputados e deputadas, imediatamente após a notícia circular, o ministro da Defesa comunicou-se com os três comandantes de Forças para que os três iniciassem planejamentos para o socorro à dupla de desaparecidos [...]", disse. 

"Não houve retardo, considerando as distâncias, o tamanho da nossa Amazônia e a geografia da floresta e dos rios", pontuou o ministro. 

"Nós estamos falando de Atalaia do Norte, um lugar que não chega nem avião, não tem campo de pouso. Chega em Tabatinga, que de Tabatinga para Atalaia do Norte, de barco, já é um bom tempo", afirmou Oliveira. Segundo ele, o avião mais próximo do local estava em Manaus.

O general havia sido questionado pela deputada Vivi Reis (Psol-PA) sobre a demora no envio de helicópteros para a região. Na 4ª feira (8.jun), a Justiça Federal determinou que o governo intensifique as buscas para auxiliar no resgate da dupla desaparecida desde domingo (5.jun). Foram cobrados o uso de helicópteros, embarcações e equipes de buscas da Polícia Federal, das Forças de Segurança ou das Forças Armadas (Comando Militar da Amazônia).

A decisão foi tomada após a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) e a Defensoria Pública da União (DPU) ingressarem com uma ação pedindo reforços. Para as entidades, o número de militares atuando no local é "ínfimo diante da urgência".

O indigenista e o jornalista estavam no Vale do Javari, no Amazonas, e teriam recebido ameaças. O desaparecimento ocorreu no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael até a cidade de Atalaia do Norte.

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