Pastores suspeitos de corrupção visitaram o Planalto 45 vezes, diz GSI
Arilton Moura e Gilmar Silva dos Santos teriam influenciado o repasse de recursos do MEC
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) divulgou nesta 5ª feira (14.abr) que -- entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2022 -- há 45 registros de acessos a gabinetes do Palácio do Planalto dos pastores Arilton Moura Correia e Gilmar Silva dos Santos, suspeitos de influenciar repasses de recursos do Ministério da Educação (MEC) a municípios.
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As informações foram divulgadas um dia depois que o próprio GSI negou a liberação dos dados, alegando que teriam caráter pessoal e não poderiam ser compartilhados porque colocavam em risco a segurança do presidente da República. Nenhum registro mostra visita ao gabinete de Jair Bolsonaro.
Prefeitos que eram apresentados por Gilmar Silva dos Santos, líder do Ministério Cristo para Todos -- vertente da igreja evangélica da Assembleia de Deus, e pelo pastor Arilton Moura, teriam prioridade no recebimento de verbas da pasta de acordo com denúncias.
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro lhe pediu para se reunir com o pastor Gilmar Santos, mas negou qualquer tipo de tratamento privilegiado.
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