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Novo ministro da Educação será ouvido pela CE para esclarecer denúncias

Decisão acontece após a pasta ser acusada de favorecimento na distribuição de verbas

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Victor Godoy assumiu o ministério da Educação interinamente no último dia 30 | Divulgação/MEC
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O novo ministro da Educação, Victor Godoy, foi convidado para comparecer na Comissão de Educação (CE) e explicar as denúncias de irregularidades na distribuição de verbas da pasta. O requerimento, de autoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN), foi aprovado na tarde de 5ª feira (31.mar).

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Segundo o documento, caso Godoy não compareça, já está aprovado um texto de convocação, instrumento que obriga o comparecimento do político. A decisão foi motivada pela ausência do ex-ministro, Milton Ribeiro, que deveria falar aos senadores sobre o suposto tráfico de influência na pasta, mas se ausentou. 

O presidente do colegiado, senador Marcelo Castro (MDB-PI), considerou um ato de descortesia e desrespeito por parte de Ribeiro. Ele afirmou, ainda, que a ausência do ex-ministro deixa um caminho aberto para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), caso os senadores sintam necessidade de ampliar as investigações após as audiências marcadas para a próxima semana.

A crise no Ministério da Educação teve início na última semana, quando o jornal Folha de S.Paulo divulgou áudios em que Ribeiro sugere um suposto esquema de favorecimento na distribuição de verbas da pasta para pastores evangélicos. O político deixou o cargo na 2ª feira (28.mar) e, desde então, Godoy responde interinamente pela pasta. 

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Apesar das denúncias, Ribeiro nega a existência de quaisquer irregularidades e afirma que a distribuição de recursos do ministério sempre seguiu "critérios técnicos". A Controladoria-Geral da União (CGU), no entanto, abriu uma investigação para apurar os repasses federais em questão.

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