Bolsonaro não deve comparecer para depor na Polícia Federal nesta sexta
Presidente vai aguardar decisão do plenário do STF sobre pedido da Advocacia-geral da União
Pouco menos de duas antes do horário determinado, o presidente da República, Jair Bolsonaro, avalia não ir até à Polícia Federal para prestar depoimento sobre vazamento de informações sigilosas, como determinou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A Advocacia-geral da União (AGU) avalia as saídas jurídicas para impedir o comparecimento dele na oitiva.
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O entendimento é que a defesa de Bolsonaro deve apresentar um recurso à decisão de Moraes. Isso implicaria em julgamento do despacho pelo plenário da corte antes do presidente ser, de fato, obrigado a se apresentar. O Supremo Tribunal Federal retoma as atividades na próxima terça-feira (1º.fev).
Além disso, o presidente Bolsonaro pode defender a ausência com base em uma decisão do próprio STF, que derrubou a condução coercitiva. Em 2017, o ministro Gilmar Mendes entendeu que investigado não pode ser obrigado a depor.
Bolsonaro é investigado no inquérito que apura o vazamento de informações sigilosas sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral. O advogado-geral da União, Bruno Bianco, chegou, há pouco, à sede da Polícia Federal em Brasília.
