Queiroga acusa Doria de fazer "palanque" com vacinação infantil
Governo de São Paulo escolheu um criança indígena para a ser a primeira do país a receber o imunizante
SBT News
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disparou contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acusando o tucano de "fazer palanque" com a vacinação de crianças. Nesta 6ª feira (14.jan), São Paulo vacinou a primeira criança contra a covid-19, com Doria presente.
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"O político João Doria subestima a população. Está com as vacinas do governo federal e do povo brasileiro em mãos fazendo palanque. Acha que isso vai tirá-lo dos 3%. Desista! Seu marketing não vai mudar a face da sua gestão. Os paulistas merecem alguém melhor", escreveu Queiroga nas redes sociais, fazendo referência às pesquisas que mostram as intenções de voto em Doria para a Presidência em 2022.
As vacinas pediátricas chegaram ao Brasil em tempo recorde! Logo após autorização da agência reguladora a farmacêutica começou a produzir as doses e garantiu que esse era o melhor cronograma possível. O @minsaude garante que todos os pais que quiserem vacinar terão vacinas!
? Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) January 14, 2022
O governo de São Paulo iniciou nesta 6ª a campanha de vacinação infantil contra a covid-19. A primeira dose do imunizante da Pfizer foi aplicada em Davi Seremramiwe, de 8 anos de idade, no Hospital das Clínicas. Indígena da etnia xavante, Davi é morador de Piracicaba, no interior de São Paulo, mas está na capital paulista para realizar um tratamento médico. Ele é a primeira criança no país a tomar a vacina contra a covid.
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As doses pediátricas do imunizante chegaram a país na 5ª feira (13.jan), quase um mês após o uso ser liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 16 de dezembro. Seguindo o presidente Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Saúde relutou em liberar o início da vacinação infantil, chegando a convocar uma audiência pública para debater o tema e a anunciar de que a vacina só seria aplicada com pedido médico -- o que acabou derrubado.
Apesar disso, ainda nas redes sociais, Queiroga disse que os imunizantes chegaram "em tempo recorde". Logo após autorização da agência reguladora, a farmacêutica começou a produzir as doses e garantiu que esse era o melhor cronograma possível", defendeu o ministro.