Em discurso, Bolsonaro cita CPI e questiona eficácia das vacinas
Presidente criticou passaporte da vacina e defendeu "liberdade" de quem não quer ser imunizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a questionar a eficácia das vacinas conta covid-19 nesta 2ª feira (18.out). Em discurso de abertura do Jornada das Águas, em Minas Gerais, o mandatário disse que muitas vacinas ainda são "experimentais" e citou relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado. Ele alega que exigiu do ministro da Saúde que só comprasse vacina "depois de sua certificação pela Anvisa e só pagar depois que receber".
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"No relatório da CPI, uma das acusações é que eu retardei a compra da vacina. Exigi do meu ministro do momento, só comprar a vacina depois de sua certificação pela Anvisa e só pagar depois que receber. E assim foi feito. É ainda emergencial? É! A decisão de tomar tem que ser de cada um de vocês", disse Bolsonaro.
O presidente citou ainda membros do governo que contraíram o vírus. Ele criticou o passaporte da vacina e defendeu a "liberdade" de quem não quer ser imunizado.
"Temos alguns estados que estão com essa assanha de exigir a carteira de vacinação pra poder frequentar um ou outro local. Deixa eu dizer uma coisa pra vocês, o nosso ministro Queiroga estava vacinado e contraiu o vírus. Assim, a Tereza Cristina, assim o meu filho Eduardo, assim tantas e tantas pessoas", acrescentou.
Auxílio emergencial
Em seu discurso, Bolsonaro também falou sobre o futuro do auxílio emergencial. Segundo ele, a extensão do benefício será definida nesta semana.
"A questão do auxílio emergencial que está batido o martelo no seu valor, é um valor pra dar dignidade a esses necessitados. O ideal seria que não tivesse nada, que todo mundo tivesse o seu ganha pão, que todo mundo tivesse empregado, mas as consequências da pandemia agravaram essa questão. E nós não somos insensíveis a estes necessitados", declarou.
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