Guedes pede ao FMI aumento de financiamento a países pobres
Ministro da Economia ainda defendeu a entrada do Brasil na OCDE
O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa ampliar os financiamentos a países pobres e vulneráveis. A fala, dita nesta última 5ª feira (14.out), ainda enfatizou a necessidade de novas linhas de financiamentos, com condições acessíveis, a países mais frágeis e ainda não elegíveis aos programas do FMI.
O pronunciamento ocorreu na reunião plenária do Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC). Guedes pediu que as economias avançadas aumentassem as contribuições para o Fundo para a Redução da Pobreza e para o Crescimento, além de apoiar a criação do Fundo de Resiliência e Sustentabilidade, que financiaria reformas econômicas em países em desenvolvimento, de baixa renda ou com restrições de mercado.
As conclusões da reunião do IMFC foram a necessidade de enfrentar as desigualdades, que aumentaram com a pandemia da covid-19, e estímulo a vacinação. Os países também concordaram em promover medidas para conter o avanço da dívida pública nos países que gastaram mais com o combate à pandemia.
Já na última 4ª feira (13.out), Guedes disse em encontro com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, que o Brasil cumpre todos os requisitos para entrar no grupo, que reúne as economias mais industrializadas do planeta. Caso a adesão seja aprovada, o Brasil seria o único país simultaneamente membro-pleno da OCDE, do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) e do Brics (grupo que reúne as cinco principais economias emergentes).
