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Bolsonaro rebate arcebispo de Aparecida e defende o uso de armas

Religioso disse que para ser pátria amada, não pode ser "armada"; presidente questionou citando liberdade

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Jair Bolsonaro
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) respondeu, nesta 4ª feira (13.out), a uma declaração do arcebispo de Aparecida, Orlando Brandes, sobre o uso de armas. À afirmação de que "pátria amada não pode ser pátria armada", dada em cerimônia a qual Bolsonaro estava presente, o líder do Executivo saiu em defesa do armamento."Sem liberdade não há vida", disse.

"Em nosso governo, não pude alterar a lei como queria, mas alteramos decretos e portarias de modo que a arma de fogo passou a ser uma realidade entre nós", afirmou. "Respeito a opinião do bispo de Aparecida sobre pátria armada e que ele pense diferente", emendou o presidente.

Bolsonaro também citou a liberdade individual, e disse que antes, "só bandido tinha arma de fogo" no Brasil. O presidente ainda citou regimes socialistas e comunistas, em alusão de que é necessário armar a população para que não haja mudanças.

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"Não é porque quando eu não quero uma coisa, eu acho que ninguém pode ter o direito de querê-la. Nós devemos nos preocupar com a nossa liberdade, o bem maior de uma nação. Sem liberdade, não há vida. Mais importante que a própria vida é a liberdade", afirmou.
Veja em vídeo:

O que disse o arcebispo

Em culto religioso em Aparecida nesta 3ª feira (12.out), data em que se celebra o Dia de Nossa Senhora Aparecida, o arcebispo Orlando Brandes fez um discurso contra o armamento da população. Bolsonaro estava presente no local.

"Para ser pátria amada, seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma República sem mentiras e fake news. Pátria amada sem corrupção. E a pátria amada com fraternidade", declarou o clérigo.

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