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"Vou conversar com o Queiroga", diz Bolsonaro sobre vacinação de jovens

Ministério da Saúde passou a recomendar novamente que adolescentes recebam a vacina contra a covid

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Em live, Bolsonaro disse cobrar Queiroga por um estudo que comprove necessidade de vacinar adolescentes (Reprodução/Youtube)
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta 5ª feira (23.set) que, se o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estiver bem na 6ª feira (24.set), conversará com ele a respeito da decisão do Ministério da Saúde de retomar a recomendação de vacinar crianças e adolescentes sem comorbidades contra a covid-19. A declaração do presidente foi feita em live pelas redes sociais e Youtube.

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"Quero conversar com o Queiroga, não vou perturbar ele agora, se ele estiver bom amanhã, vou conversar com ele. E daí o seguinte, o erro, o que está acontecendo é erro, dada a falta de um comandante que pudesse valer a sua autoridade, eu não posso valer a minha autoridade na pandemia. Quem decide são governadores e prefeitos a questão da vacinação. É obrigatório? Não é? Está liberado, se está liberado o pai entende que se o filho quiser se vacinar e ele achar que deve, vai se vacinar. E temos que ter comprovação científica disso daí", afirmou o presidente.

Na sequência, Bolsonaro relembrou que a única vacina aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pessoas de 12 a 17 anos é a da Pfizer/BioNTech e disse ter informações "extraoficiais" de que uma parte dos mais de 3 milhões de adolescentes vacinados contra a covid no país teriam recebido substâncias de outra fabricante. "No meu entender isso é uma irresponsabilidade. Que não olharam para a Anvisa, não olharam para o Ministério da Saúde. Quiseram é empurrar vacina. Eu não quero dizer que isso é negócio, eu não quero dizer porque eu não tenho prova disso, mas parece que tem algum interesse aqui", concluiu o presidente.

Em outro momento da live, também falando sobre vacinação dos adolescentes contra o novo coronavírus, afirmou cobrar Queiroga por um estudo que comprove a necessidade de vacinar esse público e, outra vez, disse ter pouco poder para decidir sobre a aplicação das doses. Em suas palavras, "falta é um comandante no Brasil. Eu queria ser um comandante, eu queria ter essa força para decidir. Eu me responsabilizo pelos meus atos". Ainda de acordo com Bolsonaro, uma garota estudante do Colégio Militar de Brasília teria desenvolvido trombose após se vacinar. O presidente não deu mais detalhes sobre o caso.

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