Ministro diz que não tolera corrupção ao defender demissão de servidor
Em rede social, Fábio Faria comentou saída de Roberto Dias da Saúde e reafirmou idoneidade na compra de vacinas
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, defendeu a demissão de Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde. Em publicação feita em rede social nesta 4ª feira (30.jun), Faria afirmou que o diretor atuava em um cargo comissionado, e que a saída dele se deu pela postura ser contra as diretrizes do governo.
Roberto Dias teve exoneração do cargo oficializada na noite de 3ª feira (29.jun), após uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo divulgar que ele teria cobrado propina de US$ 1 por dose para fechar um contrato de compra de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. A declaração foi feita por um representante de uma empresa que vende imunizantes.
2 - A própria empresa confirmou que não obteve resposta à proposta que ela havia feito e que não houve apresentação formal entre governo e vendedor; É PÚBLICO e NOTÓRIO que não existem intermediários para a venda de vacinas AstraZeneca.
? Fábio Faria ?????? (@fabiofaria) June 30, 2021
Faria também disse que a empresa responsável pela aquisição da vacina confirmou que não teve resposta à proposta sobre o tema. E que não houve intermediação para a aquisição das doses da vacina citada na reportagem.
O ministro disse, ainda, que as 100 milhões de vacinas aplicadas no país foram compradas diretamente com laboratórios, e que o acordo com a AstraZeneca foi definido em julho de 2020, sem necessidade de novas negociações em fevereiro deste ano, conforme declarou o representante Luiz Paulo Dominguetti Pereira, da empresa Davati Medical Supply, à Folha de S.Paulo.