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Governo

Anvisa aprova importação de vacinas da Sputnik V e da Covaxin

Autorização tem caráter emergencial e temporário, com algumas condicionantes

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Vacinas da Sputnik V
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta 6ª feira (4.jun), com algumas condicionantes, a importação extraordinária e temporária de doses da vacina russa Sputnik V e do imunizante indiano Covaxin. Ambos já tiveram pedidos negados pela agência. 

Segundo a decisão, após o uso do total de doses autorizadas, a Anvisa irá analisar os dados de monitoramento das vacinas para avaliar se novas doses serão importadas. Atualmente, os únicos imunizantes autorizados no país são CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Janssen.

O Ministério da Saúde fez o pedido de importação para a Covaxin com o objetivo de ampliar a oferta de vacinas no Plano Nacional de Imunização (PNI) de Covid-19 e seis estados solicitaram a importação de doses do imunizante russo: Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. A vacina indiana teve a primeira solicitação negada pela Anvisa em 31 de maio. Já a Sputnik V, em 26 de abril. 

Entre as condicionantes impostas pela agência estão: a suspensão imediata das aplicações caso a Anvisa ou a Organização Mundial da Saúde reprovem o uso emergencial da vacina; bulas e rótulos devem ser disponibilizados em português; lotes devem ser aprovados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fiocruz; e imunizantes devem ter um comunicado de que a Anvisa não avaliou critérios de qualidade, eficácia e segurança.

Há, ainda, outras especificações, como: a não aplicação das vacinas em pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula, além de gravidas, lactantes, menores de 18 anos ou maiores de 60 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos 12 meses, enfermidades graves ou não controladas e antecedentes de anafilaxia.

Também não devem ser vacinadas por esses imunizantes pessoas que tenham recebido outra vacina contra a covid-19, ou que estejam com febre, portadores de HIV, hepatite B ou C, ou aquelas que tenham recebido imunoglobulinas ou hemoderivados três meses antes da vacinação, ou feito tratamentos com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação. 

Veja reportagem do SBT Brasil:

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