Ministério da Defesa diz que compra de chicletes é para higiene bucal
Pasta divulgou nota justificando gastos com alimentos em 2020
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O Ministério da Defesa emitiu nota no início da noite desta quarta-feira (27.jan) justificando os gastos da pasta em 2020 com compra de alimentos. Segundo a nota, a compra de goma de mascar se justifica para a higiene bucal dos militares e o leite condensado é importante por seu potencial energético.
A nota vem depois de uma reportagem do portal Metrópoles, que divulgou gastos do governo federal em 2020 com a compra de alimentos. O governo gastou, no total, R$ 1,8 bilhões. O Ministério da Defesa foi o que mais empenhou recursos: R$ 632 milhões. Ganharam grande repercussão os valores gastos em leite condensado e com goma de mascar - respectivamente, R$ 15 milhões e R$ 2 milhões.
Na nota divulgada, a pasta diz que tem, por lei, a obrigação de prover alimentação para o efetivo com 370 mil homens e mulheres, que atuam em 1.600 organizações militares espalhadas por todo o país. A nota ressalta que os militares não recebem vale-alimentação e, por isso, o ministério teria que comprar itens para café da manhã, almoço e janta.
Ainda segundo o ministério, as Forças Armadas têm a responsabilidade de promover a saúde da tropa por meio de uma alimentação balanceada, em quantidade e qualidade adequadas, composta por diferentes itens. O leite condensado, segundo o Ministério da Defesa, é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético e pode ser usado, eventualmente, em substituição ao leite. Sobre o gasto com gomas de mascar, a nota diz que o item ajuda na higiene bucal das tropas, quando os militares ficam impossibilitados de fazer a escovação apropriada, ou então para aliviar as variações de pressão em atividades aéreas.
O presidente Jair Bolsonaro também falou sobre o assunto duas vezes durante esta quarta-feira. Primeiro, o presidente rebateu as críticas que recebeu durante um almoço em Brasília e reclamou de ter sido chamado de corrupto por causa do assunto. No fim da tarde, ao chegar no Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou em um sentido próximo do que a Defesa argumentou.
"A alimentação foi comprada pelo governo, não pelo presidente da República, para alimentar 370 mil homens do Exército, da Marinha, e da Aeronáutica; gente do ministério da Educação, que não são poucos, hospitais universitários; gente que tá agregado no Ministério da Cidadania, centenas, milhares de pessoas que a gente alimenta. O dinheiro não é pra mim não", enfatizou em conversa com apoiadores. "Mesmo que eu tome quinhentas latas de leite condensado por hora não daria conta do recado aí".
A nota vem depois de uma reportagem do portal Metrópoles, que divulgou gastos do governo federal em 2020 com a compra de alimentos. O governo gastou, no total, R$ 1,8 bilhões. O Ministério da Defesa foi o que mais empenhou recursos: R$ 632 milhões. Ganharam grande repercussão os valores gastos em leite condensado e com goma de mascar - respectivamente, R$ 15 milhões e R$ 2 milhões.
Na nota divulgada, a pasta diz que tem, por lei, a obrigação de prover alimentação para o efetivo com 370 mil homens e mulheres, que atuam em 1.600 organizações militares espalhadas por todo o país. A nota ressalta que os militares não recebem vale-alimentação e, por isso, o ministério teria que comprar itens para café da manhã, almoço e janta.
Ainda segundo o ministério, as Forças Armadas têm a responsabilidade de promover a saúde da tropa por meio de uma alimentação balanceada, em quantidade e qualidade adequadas, composta por diferentes itens. O leite condensado, segundo o Ministério da Defesa, é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético e pode ser usado, eventualmente, em substituição ao leite. Sobre o gasto com gomas de mascar, a nota diz que o item ajuda na higiene bucal das tropas, quando os militares ficam impossibilitados de fazer a escovação apropriada, ou então para aliviar as variações de pressão em atividades aéreas.
O presidente Jair Bolsonaro também falou sobre o assunto duas vezes durante esta quarta-feira. Primeiro, o presidente rebateu as críticas que recebeu durante um almoço em Brasília e reclamou de ter sido chamado de corrupto por causa do assunto. No fim da tarde, ao chegar no Palácio da Alvorada, Bolsonaro falou em um sentido próximo do que a Defesa argumentou.
"A alimentação foi comprada pelo governo, não pelo presidente da República, para alimentar 370 mil homens do Exército, da Marinha, e da Aeronáutica; gente do ministério da Educação, que não são poucos, hospitais universitários; gente que tá agregado no Ministério da Cidadania, centenas, milhares de pessoas que a gente alimenta. O dinheiro não é pra mim não", enfatizou em conversa com apoiadores. "Mesmo que eu tome quinhentas latas de leite condensado por hora não daria conta do recado aí".
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