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Líderes religiosos protocolam 63º pedido de impeachment contra Bolsonaro

"Essa é nossa tarefa como pessoas de fé", diz representante cristã do pedido de impeachment do presidente 

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Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
• Atualizado em
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Foi protocolado na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (26.jan), um pedido do setor religioso pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O processo contra o chefe do Executivo foi assinado por lideranças religiosas de diferentes bancadas cristãs. É o 63º pedido de afastamento que a Casa recebe contra o atual presidente.

No texto, os religiosos também denunciam Bolsonaro por crime de responsabilidade pelo "não acesso à vacina" e por "desprezo pela vida dos cidadãos". 

A nova solicitação foi assinada por 380 pessoas, entre padres e freiras católicas, anglicanos, luteranos, metodistas, pastores evangélicos, com o respaldo do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, da Comissão Brasileira Justiça e Paz da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e da Aliança de Batistas do Brasil.

Segundo a pastora Romi Márcia Bencke, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, a "ausência total de iniciativas do governo para diminuir os impactos" é traduzida pela crise em Manaus. "Essa é nossa tarefa como pessoas de fé", disse, ao alegar que o "sufoco" do Amazonas é o "sufoco de todo o país". 

Bolsonaro se aproxima dos 68 pedidos de impeachment protocolados contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Dilma atingiu esse montante no período de 2011 a 2016. O atual Chefe do Executivo acumula 63 pedidos em pouco mais de 2 anos de mandato. O petista Luiz Inácio Lula da Silva teve, entre 2003 e 2010, 37 pedidos protocolados contra ele.
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