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Governo

Vice-presidente defende ministro da Saúde na crise do oxigênio em hospitais

Existe muito "disse me disse" sobre a atuação do governo em Manaus, afirmou Hamilton Mourão

Imagem da noticia Vice-presidente defende ministro da Saúde na crise do oxigênio em hospitais
vice presidente Hamilton Mourão chegando ao Palácio do Planalto - arquivo
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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) defendeu nesta segunda-feira (25.jan) a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, frente à crise provocada pelo avanço do novo coronavírus em Manaus, e disse que existe muito "disse me disse" sobre o assunto. 
 
Perguntado sobre a decisão do Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que apure a conduta do ministro Pazuello, Mourão afirmou que é importante que os fatos sejam apurados.

"Uma vez que existe muito disse me disse a respeito disso, acho que a melhor linha de ação é que se chegue à conclusão do que aconteceu. Pelo que tenho acompanhado do trabalho do ministro Pazuello, sei que tem feito trabalho um meticuloso, de forma honesta e competente. Então que se investigue e se chegue à conclusão do que aconteceu na realidade", declarou.
 
No último sábado, Aras pediu que o STF abra inquérito para investigar suposta omissão do ministro em relação em relação ao colapso da saúde pública em Manaus, que tem registrado mortes por falta de oxigênio medicinal em hospitais nas últimas semanas.

+ Leia também o que motivou Aras a pedir investigação contra ministro da Saúde

O vice-presidente afirmou, ainda, que o acesso às vacinas e insumos é um problema global, mas disse acreditar que em breve o Brasil vai estar entre os países que mais imunizaram a população. Segundo Mourão, o Brasil deve seguir "acionando" os contratos que foram feitos, tanto em relação às vacinas da AstraZeneca quanto da CoronaVac, e pode eventualmente buscar outros imunizantes pois há recursos para isso a aquisição.

"O problema não é só aqui no Brasil. O mundo inteiro acompanha o 'placar das vacinas'. Vocês vão ver que brevemente o Brasil vai estar na quinta, sexta posição em número de vacinados. Obviamente que não tão bom em relação ao percentual da população, mas em número quantitativo vai ser isso aí. (...) O próprio presidente já falou: toda e qualquer vacina aprovada pela Anvisa será adquirida, e nós temos bastante dinheiro para isso. Vamos lembrar que foi aberto crédito de R$ 20 bilhões para essa questão da vacinação. Na minha avaliação, é mais que suficiente", concluiu.


 
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