Prazo para entrega dos insumos das vacinas é até 31 de janeiro, diz ministro
Pazuello voltou a afirmar que não há entraves diplomáticos, e sim burocráticos para o fornecimento do IFA
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o fornecimento do princípio ativo para fabricação em território brasileiro das vacinas de Oxford/AstraZeneca e da CoronaVac, no Instituto Butantan, não está atrasado. De acordo com o ministro, a entrega do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) negociados com uma empresa na China, deve ser feita até o dia 31 de janeiro, no caso da Fiocruz, e 10 de fevereiro, no caso do Butantan.
"Ainda não está atrasada [a entrega], mas estamos nos antecipando ao problema. Não posso acionar ainda, contratualmente, a empresa que nós fizemos a encomenda da tecnologia. Só posso acioná-la, e acionarei, no primeiro dia de atraso, que é após o final de janeiro", afirmou nesta quinta-feira (21.jan), em um pronunciamento depois do lançamento do programa de capacitação de profissionais de saúde ImunizaSUS.
Pazuello reforçou, também, que não há entraves diplomáticos, e sim burocráticos para o fornecimento. "Conversei ontem pessoalmente duas vezes com o embaixador chinês. (...) Ele vai fazer as gestões necessárias. Colocou pra mim que não há discussão política ou diplomática no assunto, e sim burocrática. Ele vai encontrar onde está esse entrave, e vai ajudar a destravar", declarou.
Sobre a importação de dois milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca do Instituto Serum, da Índia, o ministro afirmou que ainda não há previsão para entrega dos lotes, mas que "as notícias são muito boas".
"As notícias são muito boas. Mas não há data exata da decolagem. Ela será dada nos próximos dias. Próximos dias é 'muito próximos'. Por causa da posição indiana nesse desenho, não nossa. Nós queremos, nós contratamos, nós pagamos, fizemos o empenho, temos o documento de importação e já temos o documento de exportação. É apenas, nesse caso, sim a liberação do ministério da saúde indiano que está sendo discutido", disse o ministro.
O governo federal anunciou que um voo buscaria as vacinas no país asiático há mais de uma semana, e chegou a adesivar a aeronave para a operação. No entanto, a Índia impediu o fornecimento para o Brasil naquele momento, e priorizou a entrega a países vizinhos, como Nepal, Bangladesh e Butão.
O ministro da Saúde disse também que o governo espera receber novas propostas para aquisição de diferentes fabricantes de vacinas até fevereiro. "Em janeiro, que é agora, e no começo de fevereiro, vai ser uma avalanche de laboratórios apresentando propostas, porque são 270 iniciativas no mundo produzindo vacinas, e a gente tem que estar com muita atenção e muito cuidado para colocar todas elas disponíveis o mais rápido possível, dentro da segurança, da eficácia e da nossa capacidade de colocar no local certo e na hora certa."
"Ainda não está atrasada [a entrega], mas estamos nos antecipando ao problema. Não posso acionar ainda, contratualmente, a empresa que nós fizemos a encomenda da tecnologia. Só posso acioná-la, e acionarei, no primeiro dia de atraso, que é após o final de janeiro", afirmou nesta quinta-feira (21.jan), em um pronunciamento depois do lançamento do programa de capacitação de profissionais de saúde ImunizaSUS.
Pazuello reforçou, também, que não há entraves diplomáticos, e sim burocráticos para o fornecimento. "Conversei ontem pessoalmente duas vezes com o embaixador chinês. (...) Ele vai fazer as gestões necessárias. Colocou pra mim que não há discussão política ou diplomática no assunto, e sim burocrática. Ele vai encontrar onde está esse entrave, e vai ajudar a destravar", declarou.
Sobre a importação de dois milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca do Instituto Serum, da Índia, o ministro afirmou que ainda não há previsão para entrega dos lotes, mas que "as notícias são muito boas".
"As notícias são muito boas. Mas não há data exata da decolagem. Ela será dada nos próximos dias. Próximos dias é 'muito próximos'. Por causa da posição indiana nesse desenho, não nossa. Nós queremos, nós contratamos, nós pagamos, fizemos o empenho, temos o documento de importação e já temos o documento de exportação. É apenas, nesse caso, sim a liberação do ministério da saúde indiano que está sendo discutido", disse o ministro.
O governo federal anunciou que um voo buscaria as vacinas no país asiático há mais de uma semana, e chegou a adesivar a aeronave para a operação. No entanto, a Índia impediu o fornecimento para o Brasil naquele momento, e priorizou a entrega a países vizinhos, como Nepal, Bangladesh e Butão.
O ministro da Saúde disse também que o governo espera receber novas propostas para aquisição de diferentes fabricantes de vacinas até fevereiro. "Em janeiro, que é agora, e no começo de fevereiro, vai ser uma avalanche de laboratórios apresentando propostas, porque são 270 iniciativas no mundo produzindo vacinas, e a gente tem que estar com muita atenção e muito cuidado para colocar todas elas disponíveis o mais rápido possível, dentro da segurança, da eficácia e da nossa capacidade de colocar no local certo e na hora certa."
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