Governo
Bolsonaro ouve fretadores e pede solução para impasse nos aplicativos
Motoristas e empresas também protestaram na Esplanada dos Ministérios contra a obrigatoriedade de venda das passagens de ida e volta de uma mesma viagem para o mesmo grupo de passageiros
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
Uma comitiva formada por proprietários de pequenas e médias empresas de ônibus que oferecem fretamento colaborativo de viagens por meio de aplicativos foi recebida na manhã desta quarta-feira (02.dez) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Os profissionais afirmam que, mesmo com decisões judiciais que permitem as viagens, há impedimentos para a atividade.
Os motoristas também fizeram um protesto na Esplanada dos Ministérios. Cerca de 300 ônibus se enfileiraram na avenida e um grupo de aproximadamente 1.000 manifestantes se espalhou por pontos da capital federal.
Eles pediram ao chefe do executivo a revogação do decreto que determina o chamado "circuito fechado", que é a obrigatoriedade de venda de viagens de ida e volta obrigatória para o mesmo grupo de passageiros.
Depois de ouvir os fretadores, Bolsonaro fez uma chamada de vídeo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e ao colocá-lo em contato com os líderes da manifestação, afirmou que precisavam estar perfeitamente sintonizados para tomar a decisão.
Salomão de Souza Fernandes, um dos organizadores da manifestação e representante do sindicatos de pequenos e médios fretadores do Pará, disse que "a manifestação é um apelo aos Três Poderes pela modernização das regras do setor de transportes". Segundo ele, as regras atuais beneficiam as empresas tradicionais de ônibus e impõem restrições pesadíssimas contra o sistema de fretamento.
"Somos profissionais, cumprimos todas as exigências legais e tributárias e geramos milhares de empregos diretos e indiretos. Não aceitamos que a ANTT coloque sobre o nosso esforço e dedicação a imagem de piratas ou irregulares. O país precisa modernizar a regulação e oferecer opções mais baratas e seguras aos passageiros", afirma Fernandes.
As empresas têm uma série de queixas contra a ANTT, reclamando que fiscais do órgão de perseguem, de forma proposital, as empresas que operam por aplicativos. Isso ocorre, por exemplo, por meio da interrupção de viagens e apreensões de veículos, desrespeitando decisões judiciais que permitem as viagens.
Os manifestantes reclamam que a ANTT protege as grandes empresas tradicionais do setor de ônibus e criticam projetos de lei que, segundo eles, podem concentrar ainda mais a autorização de atuação para poucos grupos econômicos, impedindo a livre concorrência.
Veja o vídeo do encontro dos fretadores com o presidente Bolsonaro:
Os motoristas também fizeram um protesto na Esplanada dos Ministérios. Cerca de 300 ônibus se enfileiraram na avenida e um grupo de aproximadamente 1.000 manifestantes se espalhou por pontos da capital federal.
Eles pediram ao chefe do executivo a revogação do decreto que determina o chamado "circuito fechado", que é a obrigatoriedade de venda de viagens de ida e volta obrigatória para o mesmo grupo de passageiros.
Depois de ouvir os fretadores, Bolsonaro fez uma chamada de vídeo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e ao colocá-lo em contato com os líderes da manifestação, afirmou que precisavam estar perfeitamente sintonizados para tomar a decisão.
Salomão de Souza Fernandes, um dos organizadores da manifestação e representante do sindicatos de pequenos e médios fretadores do Pará, disse que "a manifestação é um apelo aos Três Poderes pela modernização das regras do setor de transportes". Segundo ele, as regras atuais beneficiam as empresas tradicionais de ônibus e impõem restrições pesadíssimas contra o sistema de fretamento.
"Somos profissionais, cumprimos todas as exigências legais e tributárias e geramos milhares de empregos diretos e indiretos. Não aceitamos que a ANTT coloque sobre o nosso esforço e dedicação a imagem de piratas ou irregulares. O país precisa modernizar a regulação e oferecer opções mais baratas e seguras aos passageiros", afirma Fernandes.
As empresas têm uma série de queixas contra a ANTT, reclamando que fiscais do órgão de perseguem, de forma proposital, as empresas que operam por aplicativos. Isso ocorre, por exemplo, por meio da interrupção de viagens e apreensões de veículos, desrespeitando decisões judiciais que permitem as viagens.
Os manifestantes reclamam que a ANTT protege as grandes empresas tradicionais do setor de ônibus e criticam projetos de lei que, segundo eles, podem concentrar ainda mais a autorização de atuação para poucos grupos econômicos, impedindo a livre concorrência.
Veja o vídeo do encontro dos fretadores com o presidente Bolsonaro:
Publicidade