Defesa de Moro se diz surpresa com decisão de Bolsonaro em não depor
Advogados do ex-ministro diz que recusa do presidente contrasta com elementos da investigação
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Em nota distribída à imprensa, a defesa do ex-ministro Sérgio Moro disse que recebeu com surpresa a desistência do presidente Jair Bolsonaro em não depor no inquérito sobre a interferência na Polícia Federal.
Leia a íntegra do comunicado, assinado pelo advogado Rodrigo Sánchez Rios:
"A defesa do ex-ministro Sergio Moro recebe com surpresa o declínio do presidente da República de atender à determinação para depor em inquérito no qual é investigado. A negativa de prestar esclarecimentos, por escrito ou presencialmente, surge sem justificativa aparente e contrasta com os elementos reunidos pela investigação, que demandam explicação por parte do presidente da República."
Bolsonaro decidiu abrir mão de se justificar sobre a susposta interferência na PF. A justificativa foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio da Advogacia-Geral da União (AGU).
A AGU informou à Corte que a presença do presidente não seria mais necessária porque a divulgação do vídeo da reunião ministerial na qual teria interferido na PF deixa claro que "as acusações são completamente infundadas". Em setembro, o então ministro Celso de Mello, que se aposentou, determinou que Bolsonaro prestasse depoimento presencialmente.
Bolsonaro foi acusado de interferir na PF pelo ex-ministro Sergio Moro. A denúncia culiminou na abertura de um inquérito no STF.
A decisão de Bolsonaro foi comunicada pela AGU ao relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes. Na petição, a AGU também propõe que a investigação seja enviada à PF para a elaboração do relatório final e lembrou que o prazo das apurações está chegando ao fim.
O inquérito investiga acusações feitas por Moro em abril deste ano, quando deixou o cargo de ministro da Justiça. Ele disse que Bolsonaro tentou interferir no comando da PF, um dos motivos pelo quais Moro pediu demissão.
Uma das provas sobre a suposta interferência seria a gravação de uma reunião ministerial do dia 22 de abril, que foi divulgada na íntegra.
Leia a íntegra do comunicado, assinado pelo advogado Rodrigo Sánchez Rios:
"A defesa do ex-ministro Sergio Moro recebe com surpresa o declínio do presidente da República de atender à determinação para depor em inquérito no qual é investigado. A negativa de prestar esclarecimentos, por escrito ou presencialmente, surge sem justificativa aparente e contrasta com os elementos reunidos pela investigação, que demandam explicação por parte do presidente da República."
Bolsonaro decidiu abrir mão de se justificar sobre a susposta interferência na PF. A justificativa foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio da Advogacia-Geral da União (AGU).
A AGU informou à Corte que a presença do presidente não seria mais necessária porque a divulgação do vídeo da reunião ministerial na qual teria interferido na PF deixa claro que "as acusações são completamente infundadas". Em setembro, o então ministro Celso de Mello, que se aposentou, determinou que Bolsonaro prestasse depoimento presencialmente.
Bolsonaro foi acusado de interferir na PF pelo ex-ministro Sergio Moro. A denúncia culiminou na abertura de um inquérito no STF.
A decisão de Bolsonaro foi comunicada pela AGU ao relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes. Na petição, a AGU também propõe que a investigação seja enviada à PF para a elaboração do relatório final e lembrou que o prazo das apurações está chegando ao fim.
O inquérito investiga acusações feitas por Moro em abril deste ano, quando deixou o cargo de ministro da Justiça. Ele disse que Bolsonaro tentou interferir no comando da PF, um dos motivos pelo quais Moro pediu demissão.
Uma das provas sobre a suposta interferência seria a gravação de uma reunião ministerial do dia 22 de abril, que foi divulgada na íntegra.
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