Segundo uma troca de e-mails, a possibilidade de que as chamas invadissem o local no Rio de Janeiro e causassem uma tragédia, como a que aconteceu, foi informada por técnicos em eletricidade contratados pelo clube em maio de 2018. O curto-circuito em um ar-condicionado espalhou o fogo no alojamento e matou os atletas da base do time de futebol no começo do ano passado.
Um parecer técnico de uma segunda empresa, contratada pelo clube após o acidente, relata que o serviço não foi realizado e que as tais "gambiarras" ainda estavam no local. O quadro de proteção não cumpria nenhuma norma de segurança, disjuntores estavam fora de padrão e a fiação mal dimensionada.
Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do clube, disse desconhecer as correspondências trocadas pelo primeiro técnico em eletricidade e que situações assim eram resolvidas pelas pastas respectivas, de forma independente. O caso corre em segredo de justiça.