Seis deputados federais são eleitos prefeitos no primeiro turno; veja os nomes
Outros 16 deputados, como Guilherme Boulos (Psol), em São Paulo, passaram para o segundo turno
Dos 73 deputados federais candidatos a cargos de prefeitos nas eleições municipais de 2024, seis foram eleitos neste domingo (6), e outros 16 passaram para o segundo turno, que será realizado no dia 27 de outubro.
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Foram eleitos Alberto Mourão (MDB), em Praia Grande (SP); Carmen Zanotto (Cidadania), em Lages (SC); Dr. Benjamim (União), em Açailândia (MA); Gerlen Diniz (PP), em Sena Madureira (AC); Hélio Leite (União), em Castanhal (PA); e Washington Quaquá (PT), em Maricá (RJ).
Entre os nomes, proporcionalmente, Quaquá teve a maior votação, com 72,5% dos votos de Maricá, município da região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele recebeu 91.789 votos e superou Fabinho Sapo (PL), Dr. Claudio Ramos (Novo) e Marcia Santiago (PMB). Foram 7.786 votos nulos e 5.413 votos em branco.
Quaquá é vice-presidente nacional do PT e já havia sido prefeito de Maricá de 2009 a 2017. É deputado federal pelo Rio de Janeiro desde 1º de março de 2023, eleito para o posto com 113.282 votos em 2022.
Em relação aos deputados federais que passaram para o segundo turno das eleições municipais de 2024, a lista inclui, por exemplo, Guilherme Boulos (Psol-SP); ele recebeu 1.776.127 votos (29,07% do total), superado apenas pelo atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), que recebeu 1.801.139 (29,48%). Confira a lista completa:
- Abilio Brunini (PL), em Cuiabá (MT);
- Alex Manente (Cidadania), em São Bernardo do Campo (SP);
- André Fernandes (PL), em Fortaleza (CE);
- Capitão Alberto Neto (PL), em Manaus (AM);
- Carlos Jordy (PL), em Niterói (RJ);
- Delegado Éder Mauro (PL), em Belém (PA);
- Guilherme Boulos (Psol), em São Paulo (SP);
- Márcio Correa (PL), em Anápolis (GO);
- Maria do Rosário (PT), em Porto Alegre (RS);
- Mariana Carvalho (Republicanos), em Imperatriz (MA);
- Natália Bonavides (PT), em Natal (RN);
- Naumi Amorim (PSD), em Caucaia (CE);
- Paulinho Freire (União), em Natal (RN);
- Professor Alcides (PL) - Aparecida de Goiânia (GO);
- Ricardo Silva (PSD), em Ribeirão Preto (SP); e
- Rosana Valle (PL), em Santos (SP).
Entre os deputados federais que concorreram e não conseguiram se eleger nem passar para o segundo turno, estão, por exemplo, Tabata Amaral (PSB-SP), que disputou a prefeitura de São Paulo, e Adriana Accorsi (PT-GO), que estava na corrida pela prefeitura de Goiânia.
Os deputados que deixarem o cargo para assumirem o posto de prefeito serão substituídos por suplentes.
Senado
Em relação aos três senadores que foram candidatos a cargos de prefeitos, nenhum se elegeu ou passou para o segundo turno. Concorreram Carlos Viana (Podemos-MG), em Belo Horizonte; Eduardo Girão (Novo-CE), em Fortaleza; e Vanderlan Cardoso (PSD-GO), em Goiânia.
Por outro lado, dos seis suplentes de senadores que disputaram prefeituras, dois tiveram sucesso nas urnas: Janaína Farias (PT), que é segunda suplente de Camilo Santana (PT), foi eleita prefeita de Crateús (CE); e Pedro Fernandes (União), primeiro suplente da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), foi eleito prefeito de Arame (MA).
Além disso, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) foi eleito vice-prefeito de Maceió, na chapa encabeçada por João Henrique Caldas (PL), o JHC, que foi reeleito prefeito no primeiro turno com 379.544 votos (83,25% do total). Quando Cunha deixar o posto de senador para assumir a nova função, será substituído pela suplente Dra. Eudócia (PL).
Quando um suplente de senador é eleito para outro cargo, ele não precisa deixar a suplência. Entretanto, se for convocado para assumir o mandato no Senado, precisará escolher entre deixar a suplência ou renunciar ao cargo que conquistou nas urnas.