Executiva do PT decide apoiar nome do PSB na eleição em Curitiba, e Zeca Dirceu diz que vai recorrer
Deputado federal petista diz que será o "candidato do Lula" no pleito municipal em 2024
Guilherme Resck
A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu, em reunião online na manhã desta segunda-feira (27), que a sigla apoiará o deputado federal Luciano Ducci (PSB-PR) na eleição para prefeito de Curitiba em 2024 e, portanto, não terá candidatura própria no pleito. Foram 15 votos a favor e 7 contra a aliança com o político do Partido Socialista Brasileiro.
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Segundo a assessoria do presidente do diretório paraense do PT, Arilson Chiorato, a aprovação da aliança encerra "as discussões internas sobre a possibilidade de uma candidatura própria". Entretanto, no X (antigo Twitter), o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) disse que vai recorrer da decisão da Executiva e será o candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição à prefeitura da capital paranaense.
"Sigo pré-candidato a prefeito de Curitiba! Com orgulho, serei o CANDIDATO DO LULA. Hoje, a Executiva Nacional do PT deliberou por apoiar Luciano Ducci, do PSB. Como já tinha ocorrido anteriormente, na instância municipal, também não se alcançou 2/3 dos votos", escreveu o deputado petista.
"Diante disto, seguindo o que garante o estatuto, vou recorrer ao Diretório Nacional, a única instância partidária que pode dar palavra final nestas situações".
Luciano Ducci é deputado federal pelo Paraná desde 2015 e foi prefeito de Curitiba de 30 de março de 2010 a 1º de janeiro de 2013. De 1º de janeiro de 2005 a 30 de março de 2010, foi vice-prefeito da capital, na gestão Beto Richa (PSDB), que foi governador do estado.
Pesquisa estimulada de intenções de voto do Instituto Paraná divulgada em 14 de maio mostra Ducci em segundo lugar, com 13,1% das intenções. O pré-candidato Eduardo Pimentel (PSD) lidera, com 22,9%. Já Zeca Dirceu aparece com 0,8%. Foram feitas pesquisas pessoais com 800 eleitores, na capital, entre os dias 8 e 13 de maio.
O grau de confiança da pesquisa é de 95%, para uma margem estimada de erro de 3,5 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o n.º PR01291/2024.
