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Eleições

Kassab diz que aceitará "qualquer que seja a missão" definida por Tarcísio

Tarcísio afirma que presidente do PSD será secretário; Kassab falou não ter recebido convite

Imagem da noticia Kassab diz que aceitará "qualquer que seja a missão" definida por Tarcísio
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O presidente nacional do Partido Social Democrático (PSD), Gilberto Kassab, afirmou, na tarde desta 6ª feira (25.nov), que "qualquer que seja a missão" definida a ele pelo governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para que possa auxiliá-lo, aceitará "com o maior prazer" e vai "levá-la adiante para poder ajudá-lo a ser um bom governador". A declaração foi dada em entrevista a jornalistas após o término do painel -- do qual participou -- "Os desafios da construção política do país nos próximos 4 anos", do Fórum Brasil 2023-26, organizado pelo Grupo Esfera Brasil em Guarujá (SP).

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Kassab fez a afirmação ao responder questionamento se aceitaria um eventual convite para ser secretário de Tarcísio. De acordo com ele, não foi convidado, até o momento, para ser secretário de qualquer pasta e não está preocupado se receberá um convite ou não, porque não precisa ocupar o posto para ajudar o novo governador. "Não houve nenhuma condição minha nem do meu partido para apoiá-lo [nas eleições]. Nós apoiamos porque era o melhor candidato e estamos prontos para continuar ajudando para que ele possa corresponder às expectativas que todos nós temos em relação a ele", complementou.

Kassab disse considerar Tarcísio "uma das pessoas mais preparadas na vida pública brasileira" e que é "uma honra para qualquer brasileiro" participar do governo dele. No início desta noite, o governador eleito de São Paulo confirmou a jornalistas, ao chegar no Fórum Brasil 2023-26, que o ex-prefeito paulistano será seu secretário de Governo.

Gestão Lula

Questionado pelo SBT News se existe a possibilidade de algum dos quadros do PSD ser ministro no governo Lula (PT), o presidente  do partido falou ser "mais do que natural, já que o partido ficou neutro [na eleição presidencial], que as lideranças que o apoiaram, seja no primeiro ou no segundo turno, estejam mais próximos dele ajudando para que ele possa desempenhar o seu papel de presidente da República".

"Portanto, essa é a realidade do PSD. O PSD está representando no governo de transição pelo nosso líder na Câmara dos Deputados, o deputado Antônio Brito [BA], que tem assento no conselho político da transição e terá assento no conselho político do futuro governo. Portanto, participar ou não é uma decisão do presidente da República, acrescentou.

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