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Eleições

Após PL pedir anulação de votos, Moraes dá 24h e quer relatório com 2 turnos

Partido de Bolsonaro questionou resultado de "urnas antigas" junto ao TSE; Corte pede mais informações

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Valdemar costa Neto
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O Partido Liberal, que tem Jair Bolsonaro como integrante, acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta 3ª feira (22.nov) com um pedido para que votos computados em urnas antigas -- inferiores ao ano de 2020 -- sejam anulados. Após eleger a maior bancada na Câmara, com 99 deputados, a sigla fez a auditoria apenas em 2º turno. Mas a ação foi questionada pelo presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes, que deu 24h para que o partido contemple o relatório para as duas etapas da eleição.

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Em ofício ao pedido apresentado pela sigla, Moraes afirmou que as urnas citadas como antigas foram utilizadas tanto no 1º quanto no 2º turno das eleições de 2022. E que para um pedido de auditoria, seria necessário englobar a votação dos dois turnos. O partido deverá apresentar resposta até 4ª feira (23.nov).

O relatório do PL foi anunciado em coletiva de imprensa nesta tarde. Antes da apresentação de resultados, o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, disse que o documento "não expressa a opinião do partido".

"Contratamos técnicos e especialistas em segurança de dados para poder discutir tecnicamente com os funcionários do TSE o que é salutar e saudável para a própria democracia", declarou Costa Neto.

Ao longo da apresentação, o engenheiro Carlos Costa, da empresa contratada para a auditoria, informou que arquivos publicados pelo TSE após o resultado das eleições foram inspecionados. E que urnas mais antigas poderiam ter interferências no sistema.

Segundo o relatório, mais de 279,3 mil urnas utilizadas no 2º turno apresentaram problemas "de desconformidade irreparável no funcionamento". De acordo com o partido, tal problema impediria a auditoria dos resultados.

O partido ainda compara resultados das urnas citadas, afirmando que os equipamentos que não possuem o problema apontado dão a maior parte dos votos ao candidato Jair Bolsonaro (51,05%), frente 48,95% a Lula.

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